Bairro de Alfama e Rio Tejo em Lisboa

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O barco da educação (Kleber Sales)


O barco da educação é o título deste desenho do brasileiro Kleber Sales. Já estão dentro. Não desçam nunca daí.

Passem todos vocês umas boas férias grandes.

Divirtam-se e não se esqueçam de ler...!



Praia da Poça - S. João do Estoril (Cascais - Portugal)
Fotografia de Carla Francisco


Taco a taco (Amélia Muge)

´

Já conhecem Amélia Muge. Se procuram no blogue, encontram. Cá temos mais uma canção dela: Taco a taco.






quarta-feira, 29 de junho de 2011

O que é um palíndromo?


Segundo a Wikipédia, um palíndromo é uma palavra, frase ou qualquer outra sequência de unidades que tenha a propriedade de poder ser lida tanto da direita para a esquerda como da esquerda para a direita. Num palíndromo, normalmente são desconsiderados os sinais ortográficos (diacríticos ou de pontuação), assim como os espaços entre palavras.

Reparem nestas palavras:

anilina, mexem, mirim, oco,osso, ovo, reviver, rir, socos


e nestas frases:


Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos

Roma me tem amor

Assim a aia ia à missa

O lobo ama o bolo

O céu sueco




terça-feira, 28 de junho de 2011

Passarinhos brasileiros

Chora chuva preto

Uirapuru laranja


Besourinho de bico vermelho

Estas belíssimas fotografias destes passarinhos brasileiros foran tiradas por Bertrando Campos. De certeza que ele voltará por aqui.

Já viram como são lindos estes animais e as cores tão bonitas que eles têm? E reparem nos nomes deles!



"Criança não trabalha, criança dá trabalho"

Apresentação do grupo Palavra Cantada: Criança não trabalha,
para promover o movimento contra o trabalho infantil.

Nesta canção brasileira fala-se de crianças, de meninos e meninas, que devem brincar e aprender, ir à escola, o que é normal na infância, e não trabalhar como se fossem adultos. Reparem no refrão (cuidado, "estribillo"): Criança não trabalha, criança dá trabalho

Vocês têm sorte, mas noutras partes do mundo há muitos meninos e meninas que trabalham muitas horas, duramente, e depois estão tão cansados que nem jogam, nem brincam, nem nada. E não  há escola para eles. Percebem isto?

Há várias palavras aqui típicas do português do Brasil, mas não se preocupem. Vão ver como percebem o espírito da canção.


CRIANÇA NÃO TRABALHA


Lápis, caderno, chiclete, pião,
Sol, bicicleta, skate, calção,
Esconderijo, avião, correria, tambor, gritaria, jardim, confusão.


Bola, pelúcia, merenda, crayon,
Banho de rio, banho de mar, pula cela, bombom,
Tanque de areia, gnomo, sereia, pirata, baleia, manteiga no pão.


Criança não trabalha, criança dá trabalho,
Criança não trabalha...


Giz, merthiolate, band-aid, sabão,
Tênis, cadarço, almofada, colchão,
Quebra-cabeça, boneca, peteca, botão, pega-pega, papel, papelão.


Criança não trabalha, criança dá trabalho.
Criança não trabalha...


Lápis, caderno, chiclete, pião,
Sol, bicicleta, skate, calção,
Esconderijo, avião, correria, tambor, gritaria, jardim, confusão.


Bola, pelúcia, merenda, crayon,
Banho de rio, banho de mar, pula cela, bombom,
Tanque de areia, gnomo, sereia, pirata, baleia, manteiga no pão.


Criança não trabalha, criança dá trabalho.


Criança não trabalha...


Giz, merthiolate, band-aid, sabão
Tênis, cadarço, almofada, colchão
Quebra-cabeça, boneca, peteca, botão,
pega-pega, papel, papelão.


Criança não trabalha, criança dá trabalho
Criança não trabalha...


1, 2 feijão com arroz
3, 4 feijão no prato
5, 6 tudo outra vez...


Lápis, caderno, chiclete, pião
Sol, bicicleta, skate, calção
Esconderijo, avião, correria, tambor, gritaria, jardim, confusão.


Bola, pelúcia, merenda, crayon
Banho de rio, banho de mar, pula cela, bombom
Tanque de areia, gnomo, sereia, pirata, baleia, manteiga no pão.


Tento perceber... ("Intento entender")


Infância esquecida ("Infancia olvidada")


Sonhos de ontem, esperanças para amanhã ("Sueños de ayer, esperanzas para mañana")


(Fotografias de CARF, Children at Risk Foundation, Brasil)


segunda-feira, 27 de junho de 2011

" Eduquemos as crianças, ... " (Pitágoras)


De certeza que já conhecem o teorema de Pitágoras, mas este sábio grego vem ao blogue não pela Matemática mas por algo que ele disse:

Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens!




Pitágoras de Samos (do grego Ο Πυθαγόρας ο Σαμιος) foi um filósofo e matemático grego que nasceu em Samos entre cerca de 570 a.C. e 571 a.C. e morreu em Metaponto entre cerca de 496 a.C. ou 497 a.C.




sexta-feira, 24 de junho de 2011

O jacaré, 'o rei do pantanal'


Nesta óptima fotografia de Alexandre Costa Marques, vemos um jacaré, chamado o rei do pantanal. O que é o pantanal?   É "um bioma constituído principalmente por uma savana estépica, alagada em sua maior parte, com 250 mil km² de extensão, altitude média de 100 metros, situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, ambos Estados do Brasil, além de também englobar o norte do Paraguai e leste da Bolívia (que é chamado de chaco boliviano), considerado pela UNESCO Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera, localizado na região o Parque Nacional do Pantanal."


 O pantanal brasileiro


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Uma nuvem gigantesca em Moçambique


Uma outra fotografia do amigo Andreas Martin, desta vez em Moçambique. As palavras são dele:

Nuvem gigantesca na Praia Nova, Angoche, Moçambique em março de 2010. Há muitos ciclistas na praia de Angoche. Eles tranportam o peixe para a cidade.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Ponte 25 de Abril em Lisboa



A ponte 25 de Abril em Lisboa, sobre as águas do rio Tejo. Uma bonita fotografia do amigo Andreas Martin, que é alemão. Reparem na perspectiva.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Mais desenhos de Pedro Hamdan


Podem ver como é que Pedro Hamdan faz desenhos como este no blogue dele, em vídeo. Façam uma visita: desenhos com um olho só.

Pedro Hamdam já esteve aqui em Setembro.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ser professor é...


Ser professor é ser artista, malabarista, pintor, escultor, doutor, musicólogo, psicólogo...
É ser mãe, pai, irmã e avó, é ser palhaço, estilhaço.
É ser ciência, paciência...
É ser informação, é ser acção.
É ser bússola, é ser farol.
É ser luz, é ser sol.
Incompreendido?... Muito.
Defendido? Nunca.
O seu filho passou?... Claro, é um génio. Não passou? O professor não ensinou. (...) 


sexta-feira, 17 de junho de 2011

A minha menina (Os mutantes)


Alguém conhece esta canção de uma banda brasileira chamada Os mutantes?


A MINHA MENINA

Ela é minha menina
Eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela
A lua prateada se escondeu
E o sol dourado apareceu

Amanheceu um lindo dia
Cheirando a alegria
Pois eu sonhei
E acordei pensando nela

Pois ela é minha menina
E eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela

A roseira já deu rosas
E a rosa que eu ganhei foi ela
Por ela eu ponho o meu coração
Na frente da razão
E vou dizer
Pra todo mundo
Como gosto dela

Pois ela é minha menina
E eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela

Minha menina,
Minha menina...








quinta-feira, 16 de junho de 2011

Cachorrel (Rubens Caetano)


O brasileiro Rubens Caetano fez este desenho intitulado Cachorrel. Ele gosta muito de cachorros (é assim que se diz cães no Brasil). Em Portugal diriam que ele gosta muito de cães.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Umas palavras fáceis de aprender (esp. -on / port. -ão)


 
 
Quase sempre a terminação espanhola -on de muitíssimas palavras se corresponde com a terminação portuguesa -ão: por exemplo, situação, ilusão, etc.

Mas hoje vamos aprender umas palavrinhas curtas, de duas sílabas. Vejam como passamos do espanhol avión, botón, león, limón, melón, salón, para o português avião, botão, leão, limão, melão, salão,

A palavra balão, que parece balón, é um "falso amigo". O que é isso? Um falso amigo é uma palavra de uma lingua estrangeira que se escreve igual ou de maneira muito parecida com uma palavra da nossa língua, mas o significado dela não tem nada a ver.

Assim o que os portugueses dizem balão, nós dizemos globo, percebem? Então, e como é que eles dizem balón? Ora vejam, dizem bola de futebol ou simplesmente bola.

Viram quantas palavras aprenderam em tão pouco tempo (até como se diz rojo em português)? E até já sabem o que é um "falso amigo" numa língua estrangeira. Vão encontrar mais destes falsos amigos ao longo da vossa aprendizagem do português. Cuidadinho com eles!

E para além do mais, esta mensagem serve para praticarmos o ditongo -ão, tão característico da língua portuguesa.



Um balão e mais outro, etc. fazem uns balões
(de cores, neste caso)



Este balão é para viajar pelo ar




Para jogar futebol, uma bola, cuidado...



segunda-feira, 13 de junho de 2011

Isto não é para imitar!

Fotografia de Fábio Pinheiro

Pois, pois, meninos e meninas. Esta fotografia intitula-se Salto mortal, e é claro que não é para que vocês façam isto na piscina ou no rio ou no mar este verão. É um bocado perigoso ainda para a vossa idade. Eu pus aqui esta fotografia para que reparem no tempo que está pela frente. As férias grandes já chegaram e o tempo parece imenso agora. Toca a aproveitar! Façam muitas coisas, essas coisas boas de se fazer no verão, mas leiam também, leiam... Isso é bom, tão bom

Embora as aulas tenham terminado, vou tentar seguir publicando mensagens até este mês acabar. Espero que vocês façam algumas visitas a este blogue, que é vosso.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ela vende conchas à beira-mar

Fotografia de CARF

"Ela vende conchas à beira-mar" é a tradução do título em inglês desta fotografia apesar de estarmos no Brasil.  É preciso reconhecer que fica muito  bonito nesta língua: She sells seashells on the seashore.

Porque é que os títulos desta e outras muitas fotografias aparece em inglês? CARF (Children at Risk Fundation) é uma ONG. Em 1992, Gregory J. Smith realizou um velho sonho: usou suas reservas economicas e experiência em um projeto de ajuda a crianças em risco. Neste ano ele criou o Children At Risk Foundation na Noruega. Gregory optou por deixar o pai­s e iniciar o audacioso projeto de recuperação para crianças de rua em São Paulo. Criava-se então em 1993, o CARF Brasil.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

A colcha feita de bocadinhos da família (Isabel Stilwell)


A Maria queria aprender com a avó a coser. Coser com linhas, agulhas e dedais. A avó estava sempre a coser. A avó tinha-lhe feito bibes e vestidos de festa, e tinha feito vestidos para as suas bonecas. Ah, e camisas de noite, muito compridas, que pareciam vestidos de baile, e que a Maria usava quando dormia em casa das primas, a quem a avó também tinha feito camisas de noite iguais. Normalmente, eram aos quadradinhos.

A avó também fazia colchas com losangos de tecido, todos cosidos uns aos outros, bocadinho a bocadinho, até que eram muitos tecidos num só, com todas as cores possíveis e imaginárias. Chamavam-se colchas de patchwork, ou de retalhos, como também se dizia.

A colcha da cama da avó e do avô era assim, e quando a Maria dormia em casa dela, faziam um jogo juntas. Depois do banho, quando já estava penteada e com os dentes lavados, a Maria sentava-se num canto da cama e apontava para um tecido às flores:

– Veio de onde avó?

– Olha, olha, esse às flores é do vestido que usei para o casamento da tia Meana.

E a avó fazia um sorriso muito meigo, e via-se que, na cabeça dela, aparecia o dia em que a filha mais velha se tinha casado.

– E aquele, cor-de-rosa às pintinhas? – apontava a Maria.

– Gosto tanto desse. Não gostas, Maria? Esse, esse era dos vestidos que fiz para a Sofia, para a Marta e para a Mariana. Ficavam tão queridas, todas de igual. E a avó começava a sorrir outra vez, porque se lembrava de quando as netas mais velhas eram pequeninas.

– Mas só há aqui bocadinhos da roupa de meninas? – perguntou a Maria. – É uma colcha de meninas? – insistiu.

– Não, não, nada disso. Olha ali para aquele tecido das risquinhas azuis? É uma camisa do avô Francis, que já estava muito velhinha. Tive de lha tirar às escondidas – dizia a avó a rir. – Ele só gostava de usar as mais gastas… E olha, Maria, aquele, aquele e aquele – e continuava a apontar, o dedo muito rápido – são dos bibes do tio Peter, do tio Martin, do tio Nerny e do tio Dodi.

Os olhos da avó brilhavam:

– Tenho muita sorte em ter tantos filhos e tantos netos e agora que me estás a chamar a atenção para cada losango, percebi que os tinha todos nesta colcha. É um patchwork de todas as pessoas para quem já cosi.

Era por isso que a Maria queria aprender a coser assim; aqueles pontos perfeitos e muito pequeninos, sempre iguais, com que a avó juntava todos os bocadinhos importantes da sua vida.

A Maria ultimamente andava triste, e achava que se conseguisse aprender a coser, se calhar podia remendar as coisas que estavam mal, porque as camisas ficam velhinhas, os vestidos rasgados, e até as camisas de noite deixam de nos caber quando crescemos. Mas, a avó não deitava essas coisas fora, juntava-as todase, em vez de transformar aqueles tecidos em panos do pó, fabricava colchas, colchas tão bonitas.

A Maria ganhou coragem e perguntou:

– Avó, a avó também remenda corações?

A avó olhou para ela, para a sua neta de cabelos castanhos e compridos e olhos muito grandes, e teve vontade de perguntar muita coisa. E até de chorar. Mas a avó não era pessoa de perguntar muitas coisas, nem de chorar muitas lágrimas, a avó era mesmo de remendar, o melhor que podia e sabia. Por isso, pondo-se muito direitinha no canto da cama em que estava sentada, disse:

– Como vês, Maria, sou muito esperta, consigo juntar os bocadinhos mais pequenos de tecidos e fazer colchas, e antes das colchas fiz vestidos e camisas de noite, e camisas, por isso, sim, sei remendar corações. Se me deres o teu, fica pronto até amanhã de manhã. A Maria estendeu o coração dela à avó e adormeceu na cama que era do avô, antes dele ter ido para o Céu. Quando acordou de manhã, tinha, ao pé da almofada, o seu coração, todo inteiro e sem rasgões. Arrumou-o no sítio dos corações e sentiu-se cheia de fome. Saltou da cama e comeu o maior pequeno-almoço que alguma vez uma menina pequenina comeu.

Muitos anos depois esteve ao lado da avó quando ela fechou os olhos e foi ter com o avô, e não ficou muito, muito triste, porque a avó tinha um sorriso muito contente na cara, porque sabia que, para além do avô, ia ser recebida à porta do Céu por Deus, que ela já conhecia muito bem, e há muitos anos, mas a quem nunca tinha apertado a mão, assim mão na mão, como na Terra se aperta às pessoas de quem gostamos.

A avó não se tinha esquecido daquele dia em que ela e a Maria tinham descoberto a família em cada bocadinho de pano daquela colcha. Deixou a colcha à Maria. Quando a estendeu sobre a sua própria cama, a Maria viu que havia um losango que era muito mais recente do que os outros: a avó trocara um dos mais antigos, por outro feito com um bocadinho do seu coração. Só para a Maria.

Isabel Stilwell é uma jornalista e escritora portuguesa.


Ilustração de Carla Nazareth



O saber não pesa na cabeça nem ocupa lugar


Há um provérbio português que diz o seguinte: O saber não ocupa lugar. É fácil, não é?

E há mais um que diz: O saber não pesa na cabeça.


Mariana das sete saias (Fausto)



O cantor português Fausto volta com uma bonita canção, Mariana das sete saias.


MARIANA DAS SETE SAIAS

Sete saias tem Mariana
e um emprego em Miraflores
viveu ontem de recados
mas hoje vive de amores

sete carros vão chegando
pelas tardes de Belém
com sete homens que a beijam
entre Sintra e o Cacém

não tenho amores
nem tenho amantes pois
quantos amados não sei
tenho alguns amadores
olha para mim
lá na terra onde morei
escutava
pela rádio o folhetim

sete saias tem Mariana
à noite no Parque Mayer
dança bolero em dó menor
ali num cantinho qualquer

«ai de mim» - diz Mariana
se um dia amor me faltar
ao almoço eu já não como
e como menos ao jantar

não tenho amores
nem tenho amantes pois
quantos amados não sei
tenho alguns amadores
e sustento dois
lá na terra onde morei
sem trabalho
que é da vida p´ra depois

sete saias tem Mariana
nesta roda de contraste
a tua vida serve bem
aqueles que nunca amaste

Mariana das sete saias
se sopra o vento suão
deixas de ser uma almofada
entre o mandado e o mandão

cai-te essa flor do cabelo
e amores do coração

terça-feira, 7 de junho de 2011

Gerações (Idiane Oliveira)



Gerações é o título desta fotografia de Idiane Oliveira. Temos uma avó e temos uma neta. Falta a mãe ou o pai da menina.


Todos dependem da boca - Um conto africano

Uma menina de Angola (Fotografia de Anthony Asael)

Certo dia, a boca, com ar vaidoso, perguntou:

-Embora o corpo seja um só, qual é o órgão mais importante?

Os olhos responderam:

- O órgão mais importante somos nós: observamos o que se passa e vemos as coisas.

- Somos nós, porque ouvimos - disseram os ouvidos.

- Estão enganados. Nós é que somos mais importantes porque agarramos as coisas, disseram as mãos.

Mas o coração também tomou a palavra:

- Então e eu? Eu é que sou importante: faço funcionar todo o corpo!

- E eu trago em mim os alimentos! - interveio a barriga.

- Olha! Importante é aguentar todo o corpo como nós, as pernas, fazemos.

Estavam nisto quando a mulher trouxe a massa, chamando-os para comer. Então os olhos viram a massa, o coração emocionou-se, a barriga esperou ficar farta, os ouvidos escutavam, as mãos podiam tirar bocados, as pernas andaram... mas a boca recusou comer. E continuou a recusar.

Por isso, todos os outros órgãos começaram a ficar sem forças...

Então a boca voltou a perguntar:

- Afinal qual é o órgão mais importante no corpo?

- És tu boca, responderam todos em coro. Tu é o nosso rei!


Nota: todos nós somos importantes e, para viver, temos de aprender a colaborar uns com os outros...


Eu conto, tu contas, ele conta... Estórias africanas,
org. de Aldónio Gomes, 1999

(Retirado de Contos de encantar )

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mistura de cores


Gif de www.colivre.coop.br

Vocês já conhecem algumas cores, de certeza. Vamos aprender mais cores. Reparem no género desta palavra em português: feminino.

Quais serão as cores que faltam?

amarelo + ............................... = verde

preto + branco = ................................

encarnado (vermelho) + ............................... = cor-de-laranja

azul + ............................... = roxo

branco + encarnado (vermelho) = ...............................

verde + ............................... = castanho


O chão e o pão (Cecília Meireles)


Esta mensagem é para praticar o ditongo ão, que é tão característico da língua portuguesa. Ajudam-nos estes versos da poeta brasileira Cecília Meireles. Não é a primeira vez que ela cá vem.


O CHÃO E O PÃO

O chão e o pão.
O chão,
O grão.
O grão, no chão.

O pão na mão.
O pão no chão?
Não.

O pão,
O pão e a mão.
A mão no pão.

Cecília Meireles

 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Afinal o porco não é assim tão porco


Da nossa visita à Reserva animal de Monte Selvagem, em Lavre, perto de Montemor-o-Novo, no Alentejo. Foi no passado Período.



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Felicidade a curto e a longo prazo... - Calvin

Bill Watterson

Cá está o Calvin e o seu amigo, o tigre de peluche Hobbes. Vocês já conhecem. O que acham das palavras do menino Calvin?