Bairro de Alfama e Rio Tejo em Lisboa

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Bom fim de semana prolongado!



Cuidado com as ondas!


Uma árvore africana de 2000 anos de idade



Pois, 2000 anos (dois mil), não é um erro. Esta árvore da África do Sul, grande como uma casa, tem essa idade. Esperamos que viva muitos anos mais.

E para além do respeito à Natureza, podemos aprender uma alguma coisa da língua portuguesa. É muito facil, se reparam nem que seja um pouco. Que é, que é? Quem é que me diz?
 

(Fonte: The Organic Witch)


 

Um menino brasileiro


Vejam lá: esta fotografia foi publicada no blogue em novembro de 2010, mas aparece aqui novamente porque os alunos do 1º ano estão a aprender o vocabulário das descrições físicas, e sempre surge qualquer problema com o "pelo", já sabem, por causa do espanhol... Pronto, na cabeça é cabelo

Aliás, este ano o Brasil está na moda, não é verdade? Porque será? Já agora, alguém gostava de ter um visual como o deste menino?


Uma fotografia de Cristina Carriconde, intitulada Punk da Copa. As cores do cabelo do menino são as cores da bandeira brasileira. O azul vai na roupa





Olhem este nariz!



De certeza que já repararam que esta mulher não tem um nariz normal, é comprido demais. Será que ela disse algumas mentirinhas, como o Pinóquio? Será que ela está a comprovar a elasticidade do seu nariz? Querem tentar com o vosso nariz?

O que é que vocês acham?

Terão reparado que a palavra nariz é masculina em português. Já sabem, mas esquecem porque acabam de aprender... Desta maneira, os artigos e adjetivos que a acompanharem devem estar no género masculino. Cuidado com o espanhol traiçoeiro!


Ela tem um nariz muito bonito.

O nariz do Milton é pequeno.

Ó Miguel! Tira o dedo do nariz!



Podem clicar aqui para aprenderem um verbo que tem a ver com o nariz.


(Fotografia de David van Oost)



quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Conflito no cérebro


Para os alunos da turma de 1º D, que ainda não viram esta mensagem, como já fizeram os alunos de 1º A, no outro dia com a Catarina.


Vejam lá se conseguem dizer bem AS CORES, e não as palavras que lá estão escritas.




segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Cedo, cedo, cedo!



Fica bem claro que o Garfield odeia acordar cedo, e não "pronto" (muito cuidado com esta palavra espanhola!)










sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

As Anas e os palíndromos



Ótimo! A Ana Castro (1º D) e a Ana Asensio (1º A), sabiam que o nome delas é palindrómico, quer dizer, que é um palíndromo... Havia alguém que não sabia, mas tanto faz. Aprendeu ou pode aprender aqui.

Reparem na fotografia: dá para saber o que é um palíndromo, mas façam o favor de clicar no link em baixo. Vão ver exemplos mais complexos... Saber é bom.


 "O que é um palíndromo?" 




Vocês são capazes de fazer isto?








Castelo Rá Tim Bum: O Eco - Cecília Meirelles




O ECO

O menino pergunta ao eco
onde é que ele se esconde.
Mas o eco só responde: Onde? Onde?

O menino também lhe pede:
Eco, vem passear comigo!
Mas não sabe se o eco é amigo
ou inimigo.
E só lhe ouve dizer Migo.

Cecília Meireles





quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Caras (Bárbara Abbês)




Os alunos do 1º ano podem praticar o vocabulário das descrições com estas caras que desenhou a brasileira Clara Abbês.




quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Olhos de cores diferentes?




A respeito das cores dos olhos, falei de um cantor inglês (vejam as fotografias dele em baixo) que tinha os olhos de duas cores diferentes.  Não é bem assim: o que acontece na realidade é que a diferença dos olhos não é de nascença, mas resultado de uma briga na escola. Os olhos deste cantor são iguais, mas um deles tem a pupila muito dilatada e está permanentemente aberta, é por isso que parece mais escuro. Perguntem aos pais pelo nome do cantor. Eles saberão, de certeza.

Pesquisando na net, achei  as duas fotografias lá em cima e o texto que podem ler a seguir. Pessoas com olhos de duas cores diferentes, como podem ver :

"Uma das muitas variações fascinantes entre os humanos (e outros animais) é a heterocromia – termo usado para descrever olhos com cores diferentes em uma mesma pessoa. Causada por excesso ou falta de melanina, a heterocromia pode ocorrer como resultado da genética, doença ou machucado." (Fonte)

Heterocromia na Wikipédia







Cabelo





Duas meninas ruivas (e fica bem clarinho qual é essa cor de cabelo, não é?) aqui, e em baixo um rapaz louro e um menino louro também, que nasceu nas Ilhas Salomão, no Oceano Pacífico.

Como podem comprovar, a primeira menina tem o cabelo muito, muito comprido. A segunda, mais curto.

O rapaz louro tem o cabelo ondulado e o menino louro tem o cabelo muito encaracolado.





Reparem no olhar tão alegre do menino




Esta rapariga tem o cabelo muito comprido, preto e liso.





Cabelo comprido, curto, franja e um senhor careca


Esta mulher tem o cabelo muito "largo"?  
Acho que não (o português largo é como o espanhol "ancho"! É um falso amigo!), como bem sabem todos, mas cuidado... Não se esqueçam!

O cabelo dela é muito comprido, lá isso é; ou longo, mas nunca "largo".


Esta jovem atriz (vocês conhecem?) tem o cabelo curto ou muito curto (reparem na letra u!) 




Perguntem aos pais por esta menina, uma atriz espanhola chamada Marisol. Podemos ver que ela tem uma bonita franja.



Esta é uma franja um bocado comprida. Será que ela vê bem?



E este senhor é careca



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Cavalo lusitano

(Fotografia: Casa na aldeia)


Como são bonitos os cavalos, não acham? E estes lusitanos...


O puro-sangue lusitano é uma raça de cavalos com origem em Portugal. É o cavalo de sela mais antigo do Mundo, sendo montado aproximadamente há mais de cinco mil anos.

Os seus ancestrais são comuns aos da raça Sorraia e Árabe. Essas duas raças formam os denominados cavalos ibéricos, que evoluíram a partir de cavalos primitivos existentes na Península Ibérica dos quais se supõe descenderem directamente o pequeno grupo da raça Sorraia ainda existente. Pensa-se que essa raça primitiva foi cruzada com cavalos "Barbes" oriundos do Norte de África e mais tarde tiveram também influência do árabe.

O puro-sangue lusitano apresenta aptidão natural para alta escola (Haute École) e exercícios de ares altos, uma vez que põe os membros posteriores debaixo da massa com grande facilidade. Assim, o Lusitano revela-se não só no toureio e equitação clássica, mas também nas disciplinas equestres federadas como dressage, obstáculos, atrelagem e, em especial, equitação de trabalho, estando no mesmo patamar que os melhores especialistas da modalidade.

Foram estes cavalos portugueses, os utilizados na produção do filme "O Senhor dos Anéis".

(Wikipédia)



Asociação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano





segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O que veem aqui?



Esta é uma imagem muito conhecida. Veem todos a mesma coisa ou não veem?

Lembrem-se disto: muitas vezes as coisas não são o que parecem, ou dito de outra maneira: não são brancas nem pretas, mas cinzentas (são os matizes ou nuances em português).






sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Mais dois desenhos de Eduardo Oliveira




Mais dois desenhos de Eduardo Oliveira, Edu, que nos chegam do Brasil. Neste link podem ver outros desenhos dele publicados no blogue em 2010.






quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Origem dos nomes dos dias da semana




Os alunos espanhóis que aprendem português ficam surpreendidos com os nomes de cinco dos sete dias da semana nesta língua: segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira e sexta-feira.

Há calendários que começam com o domingo e outros que começam com a segunda-feira.

Em alguns países, como os anglo-saxões, a semana começa no domingo, enquanto que noutros começa na segunda-feira, que, na cultura popular, é considerado o dia mais "chato" de todos pois é o primeiro dia de trabalho depois do fim de semana. Mas no fim de contas, até os anglo-saxões consideram a segunda-feira (Monday) o primeiro dia da semana.

Cada dia da semana foi originalmente associado pelos pagãos com um dos seus deuses.

A Igreja católica combateu os nomes pagãos, mas a campanha só vingou no continente europeu em Portugal. Adoptou-se este esquema: prima feria, secunda feria, tertia, quarta, quinta, sexta, septima feria. Feria significa “dia de festa”, “dia santo” em latim. A Igreja santificou os dias da semana. Depois o primeiro dia receberia o nome de “dia do Senhor” (Dominicus dies). Por influência judaica, o sétimo se denominou “dia sétimo”, “dia do sabá” (sabbatum).

(Wikipedia: muito mais completo. Adaptado)


Vejam os nomes dos dias da semana em latim e em outras línguas românicas:


Latim: dies Lunae – dies Martis – dies Mercuri – dies Iovis – dies Veneris – Saturni (sabbata, sabbatum) – dies Solis (dies Domini, Dominica)

Catalão: dilluns – dimarts – dimecres – dijous – divendres – dissabte – diumenge

Francês: lundi – mardi – mercredi – jeudi – vendredi – samedi – dimanche

Italiano: lunedì – martedì – mercoledì – giovedì – venerdì – sabato – domenica

Romeno: luni – marti – miercuri – joi – vineri – sambata – duminica




segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Para os alunos de 2º D

Brasão de Armas do Rei D. Manuel I 


Lá vai uma pequena ajuda para os alunos da turma do 2º D. Há uma atividade para fazer hoje na hora de Direção de Turma.

Brasão de armas ou, simplesmente, brasão, na tradição europeia medieval, é um desenho especificamente criado - obedecendo às leis da heráldica - com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações.

O desenho de um brasão é normalmente colocado num suporte em forma de escudo que representa a arma de defesa homónima usada pelos guerreiros medievais. No entanto, o desenho pode ser representado sobre outros suportes, como bandeiras, vestuário, elementos arquitectónicos, mobiliário, objectos pessoais, etc. (...)

(Wikipédia)





 Brasão da República Portuguesa






Conhecem este brasão?


É claro que há os brasões pessoais e para que tenham uma ideia deles, vamos publicar dois e a história de cada um. (Retirado do blogue Brasão de família)


 Brasão da Família Fraga e Brasão da Família Fragoso



Os sobrenomes Fraga e Fragoso têm origem na mesma palavra, fragosus, que traduzida do latim significa acidentado, ou num sentido mais simples terra rochosa ou acidentada. Ambos os sobrenomes são de origem toponímica, essas alcunhas definiam que o indivíduo vinha de um lugar rochoso ou chamado Fraga ou Fragoso, como a cidade de Fraga, em Aragão, na Espanha, esta cidade foi ocupada pelos romanos, depois na Idade Média foi ocupada pelos mulçumanos, logo foi palco de uma importante batalha, em 1134 quando o rei de Aragão Alfonso el Batallador lutou para defender Fraga dos mulçumanos, após a batalha o rei não resistiu aos ferimentos e morreu, só em 1149 Fraga volta para as mãos dos cristãos. Quanto a Fragoso, é o nome de uma freguesia portuguesa fundada em 1127 por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, com o nome de São Vicente de Fragoso. Além da família ibérica existe uma família Fragoso italiana.



Acima as armas da família Fraga de Portugal, com um campo de prata e uma montanha encandecente, e ao lado o brasão da família Fragoso portuguesa, com um brasão de fundo azul e tres sois de ouro.



















sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Posso comprar roupa nesta tenda?



uma tenda


O que acham? Será que podemos comprar roupa nesta tenda?

Parece que devemos usar esta tenda para fazer campismo na natureza, e que para comprar umas calças, ou uma camisola, ou uns sapatos, um computador, etc., sei lá, tanta coisa, havemos de ir a... uma loja
.


uma loja




quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Futebol no Brasil



Uma fotografia tirada no Rio de Janeiro em 2009 por Pedro Lopes e que se intitula Paixão dos brasileiros. Já sabem o que se passará neste ano no Brasil, acho eu...






Treinamento de Goleiro é o título desta fotografia de Danilo Haliz, que escreve o seguinte: O garoto pulando ensinava o garoto caído como se defende uma bola. Enquanto isso, o terceiro menino buscava a bola no "fundo do gol".

Goleiro é como é chamado no Brasil o guarda-redes.




quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Bem-vindos a 2014!



Bem-vindos todos, meninos e meninas, a mais um ano: 2014. Foi bom o Pai Natal? Os Reis Magos? Foram bons os dois? Mais uma pergunta: aproveitaram o tempo para ler...?

As boas-vindas vêm acompanhadas de duas fábulas, que como bem sabem, são composições, geralmente em verso, em que se narra um facto cuja verdade moral se oculta sob o véu da ficção. Há raposa nas duas, um animal muito esperto (cuidado aí!, é "listo", "espabilado"), mas numa das fábulas a raposa é enganada pelo mocho; na outra é ela que engana um homem.


A raposa e o mocho

Uma raposa passou por um souto e sentiu piar um mocho; disse ela para si:
– Ceia já eu tenho.
E foi muito sorrateira trepando pelo castanheiro em que estava piando o mocho, e filou-o.
O mocho conheceu a sorte que o esperava, e viu que não podia livrar-se da raposa sem ser por ardil. Disse então para ela:
– Ó raposa, não me comas assim como qualquer frango desses que furtas pelos galinheiros; tu também sabes andar à caça de altenaria, e é preciso que todos o saibam. Agora que me vais comer, grita bem alto:
«Mocho comi!»
A raposa levada por aquela vaidade, gritou:
– Mocho comi!
– A outro sim, que nenja a mim! replicou-lhe o mocho caindo-lhe de entre os dentes e voando pelo ar fora, livre do perigo.


Um mocho



A raposa no galinheiro

De uma vez uma raposa apanhou um buraquinho num galinheiro, entrou para dentro fazendo-se muito esguia, e depois que se viu lá, comeu galinhas à farta. Quando foi para sair estava com a barriga muito cheia, e por mais que fez não pôde passar pelo buraco. Viu-se perdida, porque já vinha amanhecendo. Por fim teve uma lembrança: Fingiu-se morta.
De manhã veio o lavrador e viu-a:
– Cá está ela. E que estrago que me fez!
Vai para lhe dar pancadas e matá-la, mas vê-a hirta, com a língua atravessada nos dentes e os olhos envidraçados:
– Poupaste-me o trabalho; morreste arrebentada. Foi bom.
E pegando-lhe pelas pernas atira-a para o meio da horta para a enterrar. A raposa assim que se viu fora do galinheiro, pernas para que te quero! botou a fugir pelos campos fora e fez do rabo bandeira. O lavrador deu a cardada ao dianho, e jurou que nunca mais se fiaria em raposas.