Há tempo que não se ouvia no blogue uma canção do grande cantor José Afonso. E fica logo no ouvido, não acham?
VENHAM MAIS CINCO
Venham mais cinco,
duma assentada
que eu pago já
do branco ou tinto,
se o velho estica
eu fico por cá
Se tem má pinta,
dá-lhe um apito
e põe-no a andar
De espada à cinta,
já crê que é rei
d'aquém e além-mar
Não me obriguem
a vir para a rua
gritar
que é já tempo
d' embalar a trouxa
e zarpar
A gente ajuda,
havemos de ser mais
eu bem sei
Mas há quem queira,
deitar abaixo
o que eu levantei
A bucha é dura,
mais dura é a razão
que a sustém
Só nesta rusga
não há lugar
prós filhos da mãe
Bem me diziam,
bem me avisavam
como era a lei
Na minha terra,
quem trepa
no coqueiro
é o rei
José Afonso
VENHAM MAIS CINCO
Venham mais cinco,
duma assentada
que eu pago já
do branco ou tinto,
se o velho estica
eu fico por cá
Se tem má pinta,
dá-lhe um apito
e põe-no a andar
De espada à cinta,
já crê que é rei
d'aquém e além-mar
Não me obriguem
a vir para a rua
gritar
que é já tempo
d' embalar a trouxa
e zarpar
A gente ajuda,
havemos de ser mais
eu bem sei
Mas há quem queira,
deitar abaixo
o que eu levantei
A bucha é dura,
mais dura é a razão
que a sustém
Só nesta rusga
não há lugar
prós filhos da mãe
Bem me diziam,
bem me avisavam
como era a lei
Na minha terra,
quem trepa
no coqueiro
é o rei
José Afonso