Bairro de Alfama e Rio Tejo em Lisboa

terça-feira, 30 de abril de 2019

Cartaz turístico dos anos 50





Uma menina baiana fofinha


Ou fofucha, como intitula o autor da fotografia, Antonio Fonseca. O significado coloquial desta palavra é "amoroso, adorável".

Os baianos são os nascidos no estado brasileiro da Bahia (é mesmo assim, Bahia com o agá e baiano sem ele.)



A viajar pelo mar...



Uma bonita viagem de barco. Para onde? Tanto faz! O que importa é a viagem...






segunda-feira, 29 de abril de 2019

1º ano: Revejam o vocabulário das descrições


Recordamos que para a próxima prova escrita, uma das perguntas é fazer uma descrição o mais completa possível de alguém. É conveniente, pois, rever o vocabulário das descrições do nosso livro na Unidade 2, e também na Unidade 3, nesta última, para descrever o feitio das pessoas, a sua maneira de ser: simpático, antipático, amável, agradável, organizado, preguiçoso, etc.

Esta jovem tem o cabelo preto, liso e curto; os olhos são verdes (ou azuis?), e reparem na cor dos seus lábios: pintou de azul!

O jovem em baixo tem o cabelo louro (ou loiro, tanto faz), liso e comprido. Parece ter os olhos azuis.

Podemos supor que os dois são altos e magros. E a maneira de ser, vamos deixar. Para praticar este vocabulário, pensem em vocês, nos amigos, nas amigas, nos irmãos ou nos primos...





A Feira da Ladra, em Lisboa

Fotografia de Lisboa acima Lisboa abaixo

Vimos que se falava da Feira da Ladra na unidade que estamos a trabalhar agora. Para que vocês conheçam um bocado melhor a Feira, vamos ler isto:

A Feira da Ladra é um mercado de rua popular onde se vendem alguns objectos novos (azulejos e outro artesanato) e usados (a grande maioria), que incluem antiguidades/velharias.

Tal como os famosos mercados de Londres e Paris (Portobello e Marché aux Puces, por exemplo), esta feira de Lisboa oferece toda uma panóplia de artigos novos e usados, desde máquinas fotográficas antigas a móveis usados, fatos e gravatas,relógios de bolso, discos de vinil (se quiser continuar a “caça do vinil” desça até Santa Apolónia e visite a FLUR), etc.

Vende-se mesmo de tudo, de muita utilidade ou não (por exemplo, uma pega de porta de frigorífico ou uma peruca usada). Seja como for, bem regateado, aqui poderá encontrar vários souvenirs originais.

O Campo de Santa Clara é um bom lugar para passear, ler um livro (no Jardim Botto Machado), tomar um café (há muitos sítios, quase todos com esplanada, destacando-se o quiosque Clara Clara) ou simplesmente ver as pessoas a passar.

A feira nasceu no século XIII e passou por vários lugares da cidade (o Castelo, Praça da Alegria, entre outros) até ao ano de 1882, quando se fixou no Campo de Santa Clara e passando a realizar-se nessa zona de S. Vicente, entre o Panteão Nacional (Igreja de Santa Engrácia) e a Igreja de São Vicente de Fora.

A feira ocorre às terças-feiras e sábados sem um horário fixo… depende mais do clima desse dia.

Retirado de Lisboando

Um das coisas que se podem comprar na Feira da Ladra. Todos sabem o que é isso?

Fotografia de Luana Kraemer

 Fotografia de Luana Kraemer





Recordamos Maria Alberta Menéres

Fotografia de Kin Guerra

Recordamos hoje Maria Alberta Menéres (1930 — 2019), escritora e poeta portuguesa, que faleceu no passado dia 15 de abril.

A sua obra infanto-juvenil inclui poesia, contos, Banda desenhada, teatro, novelas, cómicos e a adaptação de clássicos da literatura. Em 1986 recebeu o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, pelo conjunto da sua obra literária.

(Dados da Wikipédia)


Os dois irmãos 

Eu conheço dois meninos
que em tudo são diferentes.
Se um diz: “Dói-me o nariz!”
o outro diz: “Ai, meus dentes!”

Se um quer brincar em casa,
o outro foge para o monte;
e se este a casa regressa,
já o outro foi para a fonte.

É difícil conviver
com tanta contradição.
Quando um diz: “Oh, que calor!”
“Que frio!” – diz o irmão.

Mas quando a noitinha chega
com suas doces passadas,
pedem à mãe que lhes conte
histórias de Bruxas e Fadas.

E quando o sono esvoaça
por sobre o dia acabado,
dizem “Boa noite, mãe!”
e adormecem lado a lado.




Tubos perfeitos nas praias de Portugal

Peniche, Portugal, 2018

Sabemos que a paixão do nosso amigo António é o mar, e que adora as praias portuguesas porque nelas encontra tubos perfeitos para fazer bodyboard. Vejam lá como fica claro o que é um tubo neste contexto.

Lemos na Infopédia que o bodyboard é um "desporto radical aquático em que o surfista se desloca sobre as ondas deitado numa pequena prancha.

Uma informação mais completa é esta:

"Bodyboarding é um desporto praticado na superfície das ondas do mar em que o surfista usa sua prancha bodyboard para deslizar pela crista, face ou curva de uma onda em direção à areia. No Brasil, antes de se tornar esporte, a atividade também foi durante muito tempo conhecida como "morey boogie", referência ao inventor da prancha, o norte-americano Tom Morey. Uma prancha padrão de bodyboarding consiste numa peça curta e retangular de material sintéticohidrodinâmico, por vezes contendo uma tira ligada ao centro da prancha chamada leash ou stringer. Os praticantes dobodyboarding (bodyboarders) geralmente usam pés de pato para proporcionar uma propulsão adicional e controle da prancha."


Retirado de Clube de Desporto Põe-te a prova




Ondas muito grandes na praia do Guincho em Portugal, ótimas para o bodyboard, apenas formando o tubo perfeito





quinta-feira, 25 de abril de 2019

25 de Abril sempre

Fotografia de Rosa Pomar

Para saber sobre a Revolução de 25 de Abril de 1974, que trouxe a democracia a Portugal, é só clicar no link.

Ou neste outro da revista Visão Júnior.





Imagem recente de comemoração do 25 de abril, Dia da Liberdade


quarta-feira, 24 de abril de 2019

terça-feira, 23 de abril de 2019

Conta-me um conto (Canto Décimo)



CONTA-ME UM CONTO

Refrão
Conta-me um conto
Conta-me um conto
Conta, conta, conta, conta
(bis)

Abracadabra
Bruxa malvada
Asas morcego
Pé de cabra

Faz um feitiço
Leva sumiço
Cruzes e figas
Num caniço

Bela princesa
Corte encantada
Toc que toc
Minha fada

Boa madrinha
Faz-me um soninho
Corre que corre
Cavalinho

Refrão
Conta-me um conto
Conta-me um conto
Conta, conta, conta, conta
(bis)

Zascatrapás
Bicho agoirento
Raios e trevas
Para trás

Cobras lagartos
Num alçapão
Bichos e medos
Num caldeirão

Príncipe lindo
De encantamento
Ai, dá-me um lindo
Casamento

Espada luzente
Na barca bela
Pisca que pisca
Minha estrela

Refrão
Conta-me um conto
Conta-me um conto
Conta, conta, conta, conta
(bis)

(BiblioBeiriz)





Hoje é o Dia do Livro

F. Gulbenkian - [Biblioteca Itinerante n.º 006 (Lagos). Leitora]

Voltamos das férias da Páscoa neste bonito dia, 23 de abril, já sabem, o Dia do Livro


Vejam esta árvore: as suas folhas são folhas de livros. E agora vamos aproveitar para ler um conto tradicional português:


AS TRÊS MAÇÃZINHAS DE OURO

Havia uma vez três irmãos. O mais novo tinha três maçãzinhas de ouro, e os outros, para ver se lhas tiravam, mataram-no e enterraram-no num monte. Depois nasceu na sepultura uma cana.

Certo dia passou por lá um pastor que cortou um pedaço da cana para fazer uma flauta; começou a tocar, mas a flauta, em vez de tocar, dizia;

Toca, toca, ó pastor,
os meus irmãos me mataram
por três maçãzinhas de ouro,
e ao cabo não as levaram.

O pastor, quando ouviu isto, chamou um carvoeiro e deu-lhe a flauta. O carvoeiro começou também a tocar, mas a flauta dizia o mesmo. O carvoeiro passou-a a outra pessoa, e assim ela foi andando de mão em mão, até que chegou ao pai e à mãe do morto; a flauta ainda dizia o mesmo.

Chamaram o pastor que disse onde tinha cortado a cana. Foram lá e encontraram o cadáver com as três maçãzinhas de ouro.




Eu leio, tu lês, nós lemos...

(Fonte: Bibliobeiriz)





quinta-feira, 18 de abril de 2019

Caminhada (Sidónio Muralha)




CAMINHADA

Nessa mata ninguém mata,
A pata que vive ali,
Com duas patas de pata,
Pata acolá, pata aqui.

Pata que gosta de matas
Visita as matas vizinhas,
Com as suas duas patas
Seguida de dez patinhas.

E cada patinha tem,
Com a pata lá da mata,
Duas patinhas também
Que são patinhas de pata.

Sidónio Muralha

A dança dos pica-paus



quarta-feira, 10 de abril de 2019

Copiar e colar (Nelson Martins)



Reparem como é que esse aluno tão "trabalhador" se dirige à professora: stôra (de senhora doutora). Se tivesse sido um professor, stôr (de senhor doutor).

Eu diria que ele é mesmo preguiçoso e que tem muita lata!



"A mãe vive dizendo pra eu arrumar o quarto!" (Alexandre Beck )



Reparem nas palavras que diz a amiga do Armandinho, da autoria de Alexandre Beck.

"Cadê o Dinho", quer dizer "Onde anda / está o Dinho?"



O que significa 'cheirar'?


O que será cheirar e cheiro? Fica bem claro...


Não gosto nada deste cheiro!


Esta flor cheira muito bem!




terça-feira, 9 de abril de 2019

Na machamba (João Afonso)


João Afonso é um cantor português que nasceu em Moçambique, na África. Eu acho que vão gostar desta canção dele. Reparem nesse "cheirinho" africano da música. Acho que dá para vocês cantarolarem depois de a ouvirem.

Ah, esquecia-me. E o título? Machamba é uma palavra do suaili, que significa 'terreno agrícola'.

Vamos clicar aqui para ouvir a canção.




NA MACHAMBA

Mariana Maria Madalena
Mariana Maria Madalena
Por ti meu amor dou dois xi-coração
Por ti meu amor dou dois xi-coração
Mariana Maria Madalena
Mariana Maria Madalena
Por ti meu amor dói-dói meu coração
Por ti meu amor dói-dói meu coração

Desde que você foste embora
sono não tem, não não não
acorda na madrugada
o galo cantando co ri cô cô
nos olhos sono que pesa
maningue saudade no coração
nos olhos sono que pesa
maningue saudade no coração

Mariana Maria Madalena
Mariana Maria Madalena
Por ti meu amor dou dois xi-coração
Por ti meu amor dou dois xi-coração
Mariana Maria Madalena
Mariana Maria Madalena
Por ti meu amor dói-dói meu coração
Por ti meu amor dói-dói meu coração

Pé no cacimba vou na machamba
sem matubixo
panela de mangungu não tem
chicafo, não não não
Ô ô i ô Maria meu amor
quando qu´eu zangou
eu tinha era só babalaza
quando qu´eu zangou
eu tinha era só babalaza

Mariana Maria Madalena
Mariana Maria Madalena
Por ti meu amor dou dois xi-coração
Por ti meu amor dou dois xi-coração
Mariana Maria Madalena
Mariana Maria Madalena
Por ti meu amor dói-dói meu coração
Por ti meu amor dói-dói meu coração




Coitados destes polvos gregos!



Polvo é falso amigo, como todos vocês sabem. Leiamos a definição que a Infopédia nos dá desta palavra.

Ah, e sabiam que os polvos são dos animais mais inteligentes que existem?

polvo
poɫvu
nome masculino

ZOOLOGIA molusco cefalópode, com oito tentáculos munidos de ventosas, frequente nos mares portugueses, muito apreciado na alimentação.

Do grego pólypous, «de muitos pés», pelo latim polўpu-, «polvo»


Esta fotografia,  ©Getty Images



Um conto tradicional: A menina enterrada viva

Fotografia de Guto Moreira

Este conto tradicional é também conhecido como A menina da figueira. Como todos os contos populares ou tradicionais, são anónimos.


Era um dia um viúvo que tinha uma filha muito boa e bonita. Vizinha ao viúvo residia uma viúva, com outra filha, feia e má. A viúva vivia agradando a menina, dando presentes e bolos de mel. A menina ia simpatizando com a viúva, embora não se esquecesse de sua defunta mãe que a acariciava e penteava carinhosamente. A viúva tanto adulou, tanto adulou a menina que a menina acabou pedindo a seu pai que ele se casasse com a viúva:

- Case com ela, papai. Ela é muito boa e me dá mel!

- Agora ela lhe dá mel, minha filha, amanhã ela vai lhe dar fel. - respondia o viúvo.

A menina insistiu, insistiu. O pai, para satisfazê-la, casou com a viúva. Mas, obrigado por seus negócios, o homem viajava muito, e a madrasta aproveitou essas ausências para mostrar quem era. Ficou muito bruta e malvada, tratando a menina como se fosse um cachorro. Dava-lhe pouco de comer e botava-a para dormir no chão, em cima de uma esteira velha. Depois ordenou a menina fazer os trabalhos mais pesados da casa. E quando não havia coisa alguma para a menina fazer, a madrasta não a deixava brincar. Mandava-a vigiar um pé de figos que estava carregadinho, para os passarinhos não bicarem as frutas.

A pobre menina passava horas e horas guardando os figos e, quando algum passarinho voava por perto, ela gritava: “Xô, passarinho!” Mas, numa tarde, a menina estava tão cansada que adormeceu. E, quando acordou, os passarinhos tinham picado todos os figos. A madrasta veio ver e ficou doida de raiva. Achou que aquilo era um crime. De tanta raiva, matou a menina e enterrou-a no fundo do quintal. Quando o pai voltou da viagem, a madrasta disse que a menina havia fugido de casa e andava pelo mundo, sem juízo. O pai ficou muito triste.

Em cima da sepultura da órfã, nasceu um capinzal bonito. O dono da casa mandou que o empregado fosse cortar o capim. O capineiro foi pela manhã e, quando começou a cortar o capim, saiu uma voz do chão, cantando:

Capineiro de meu pai,
Não me cortes os cabelos.
Minha mãe me penteou,
Minha madrasta me enterrou,
Pelo figo da figueira
Que o passarinho picou.
Xô! passarinho!

O capineiro deu uma carreira, assombrado, e foi contar o que ouvira. O pai veio logo e ouviu as vozes cantando aquela cantiga tocante. Cavou a terra e encontrou uma laje. Por baixo, estava vivinha a menina. O pai, chorando de alegria, abraçou-a e levou-a para casa. Quando a madrasta avistou de longe a enteada, saiu pela porta afora, e nunca mais deu notícias se era viva ou morta. E, assim, o pai ficou vivendo muito bem com sua filhinha.




Uma pintura de Joaquim Bravo


Joaquim Bravo (Évora, 1935 - Lagos, 1990), foi um professor e pintor português.





segunda-feira, 8 de abril de 2019

Tudo isto - Tudo isso - Tudo aquilo


Reparem no pronome indefinido usado nestas expressões: é tudo, com u, a forma invariável; não todo, forma variável.




Sou tão bonito!

Small Nuno - Tou vaidoso - Zoo de Lagos, Ago11, Pavão Azul a pavonear-se pelo parque

Vaidoso é uma palavra muito parecida com a nossa, só tem um n a menos... E sobre o pavão que temos cá em cima, lemos num Dicionario de símbolos o seguinte:

"O pavão é um símbolo solar, pois sua cauda aberta tanto lembra o formato do Sol, como da abóbada celeste, de modo que seus “olhos” representam as estrelas.

Essa ave remete à beleza e ao orgulho pessoal, motivo pelo qual é frequentemente representada em brasões. Popularmente, ela é conhecida como um símbolo da vaidade, bem como seu esplendor é uma referência da realeza."







V. esta mensagem no blogue: "O que é vaidoso?"




Esta palavra não custa aprender!


Na Unidade 3 do nosso livro aprendemos vocabulário para descrever o carácter das pessoas. Já vimos que algumas delas são exatamente iguais (na escrita, claro, não na pronúncia!) às nossas, como, por exemplo, a palavra curioso, que é o título desta fotografia de João António.





sexta-feira, 5 de abril de 2019

Terra (Marta Pereira da Costa)



Descobri esta guitarrista portuguesa, Marta Pereira da Costa, há pouco num programa de uma rádio espanhola.

Marta Pereira da Costa é a primeira e única guitarrista profissional de Fado a nível Mundial.

Começou a tocar piano aos 4 anos, e a partir dos 8 estudou guitarra clássica. Mais tarde aos 18, por influência do pai, inicia-se na Guitarra Portuguesa pela mão de Carlos Gonçalves, guitarrista de Amália Rodrigues. Começou então a frequentar o Clube de Fado, em Lisboa, onde privou com mestres como Mário Pacheco e Fontes Rocha e acompanhou diversos fadistas que por lá actuaram, destacando Rodrigo Costa Félix, Maria Ana Bobone, Maria da Nazaré, Carlos Zel, Mafalda Arnauth, entre muitos outros.


(Continua em Museu do Fado)




Para que Alicia leia algum dia 'Alice no País das Maravilhas'

Fotografia de Alexandre D... (É parecida com alguém...?)

Na semana passada a Alicia (Alice em português, como sabem) da turma de 2º D,  estava um pouco distraída na sala de aula, e eu perguntei-lhe se ela andava por acaso no País das Maravilhas... mas ela não tinha lido o livro de Lewis Carroll. Bom, espero que não demore muito a ler esta maravilha, Alice no País das Maravilhas (1865) nem a segunda parte, Alice através do espelho (1871).


Este é o começo do primeiro livro...

 A Toca do coelho

Alice estava sentada ao lado da irmã, no jardim, sem fazer nada. O dia quente a fazia sentir uma preguiça enorme. De vez em quando olhava para o livro que sua irmã estava lendo, mas aquilo já começava a deixá-la aborrecida.

— Não acho a menor graça em um livro sem figuras — resmungava.

De repente, Alice viu um coelho branco de olhos cor-de-rosa passar bem na sua frente. Ela não estranhou tanto o fato de o Coelho dizer a si mesmo:

— Estou atrasado! Estou atrasado!

Mas quando ele tirou do bolso do colete um relógio e consultou as horas, ela se levantou. Nunca vira um coelho de colete e relógio antes. Muito curiosa, correu atrás dele e o viu entrar em uma grande toca embaixo da cerca. Por impulso, Alice se abaixou e continuou a segui-lo, sem parar para pensar em como iria sair dali.

A toca parecia um túnel. Alice foi engatinhando rápido no rastro do Coelho, mas de repente sentiu o chão faltar sob suas mãos e joelhos. O túnel virara um poço e agora ela caía lentamente em um buraco escuro, como se flutuasse no ar. A pouca luz que ainda entrava pela parte de cima iluminava as paredes do poço, no qual Alice pôde ver estantes de livros e cristaleiras cheias de louças bem-organizadas. Conseguiu agarrar um pote escrito “GELEIA DE LARANJA”, mas ele estava vazio. Colocou-o em uma prateleira mais abaixo e continuou caindo.

— Onde será que vou parar? Quantos quilômetros já caí? Será que estou mais próxima do centro da Terra? — perguntou-se em voz alta, pois tinha o hábito de falar consigo mesma.

Lembrou-se das aulas da escola e continuou a falar:

— Talvez eu ultrapasse o centro da Terra e chegue ao outro lado. Vou precisar perguntar em que país estou. Pode ser a Nova Zelândia ou a Austrália... Se eu não encontrar ninguém, vou procurar o nome do país em alguma placa. Deve haver essa informação por escrito.

Alice continuou caindo, caindo, caindo (...)

Ilustração de John Tenniel (1865)

Ilustração de Arthur Rackham (1907)

Ilustração de Arthur Rackham (1907)


Alice Liddell (1852 - 1934), para quem foram escritos os dois livros mencionados, retratada pelo autor, Lewis Carroll, em 1858.



quinta-feira, 4 de abril de 2019

Segue os teus sonhos...


Segue os teus sonhos é o título desta fotografia de mentalPICTURE.




quarta-feira, 3 de abril de 2019

terça-feira, 2 de abril de 2019

A Avenida do Povo em Estremoz


A Avenida do Povo, em Estremoz, vila alentejana que fica apenas a uns 63 km de Badajoz.


Definição de povo na Infopédia:

1. conjunto de indivíduos que têm a mesma origem, a mesma língua, e partilham instituições, tradições, costumes e um passado cultural e histórico comum

2. conjunto de indivíduos que ocupam um território determinado e formam uma unidade política, com leis próprias e sob a direção do mesmo poder

3. população em geral

4. conjunto da maioria dos indivíduos de um país, por oposição às classes dirigentes ou às classes mais favorecidas material e culturalmente

(...)