F. Gulbenkian - [Biblioteca Itinerante n.º 006 (Lagos). Leitora]
Voltamos das férias da Páscoa neste bonito dia, 23 de abril, já sabem, o Dia do Livro.
Vejam esta árvore: as suas folhas são folhas de livros. E agora vamos aproveitar para ler um conto tradicional português:
AS TRÊS MAÇÃZINHAS DE OURO
Havia uma vez três irmãos. O mais novo tinha três maçãzinhas de ouro, e os outros, para ver se lhas tiravam, mataram-no e enterraram-no num monte. Depois nasceu na sepultura uma cana.
Certo dia passou por lá um pastor que cortou um pedaço da cana para fazer uma flauta; começou a tocar, mas a flauta, em vez de tocar, dizia;
Toca, toca, ó pastor,
os meus irmãos me mataram
por três maçãzinhas de ouro,
e ao cabo não as levaram.
O pastor, quando ouviu isto, chamou um carvoeiro e deu-lhe a flauta. O carvoeiro começou também a tocar, mas a flauta dizia o mesmo. O carvoeiro passou-a a outra pessoa, e assim ela foi andando de mão em mão, até que chegou ao pai e à mãe do morto; a flauta ainda dizia o mesmo.
Chamaram o pastor que disse onde tinha cortado a cana. Foram lá e encontraram o cadáver com as três maçãzinhas de ouro.
AS TRÊS MAÇÃZINHAS DE OURO
Havia uma vez três irmãos. O mais novo tinha três maçãzinhas de ouro, e os outros, para ver se lhas tiravam, mataram-no e enterraram-no num monte. Depois nasceu na sepultura uma cana.
Certo dia passou por lá um pastor que cortou um pedaço da cana para fazer uma flauta; começou a tocar, mas a flauta, em vez de tocar, dizia;
Toca, toca, ó pastor,
os meus irmãos me mataram
por três maçãzinhas de ouro,
e ao cabo não as levaram.
O pastor, quando ouviu isto, chamou um carvoeiro e deu-lhe a flauta. O carvoeiro começou também a tocar, mas a flauta dizia o mesmo. O carvoeiro passou-a a outra pessoa, e assim ela foi andando de mão em mão, até que chegou ao pai e à mãe do morto; a flauta ainda dizia o mesmo.
Chamaram o pastor que disse onde tinha cortado a cana. Foram lá e encontraram o cadáver com as três maçãzinhas de ouro.