Mais sobre a casa, uma antiga canção portuguesa cantada por uma das maiores cantoras do século XX, Amália Rodrigues. Certamente não é do género de música que vocês ouvem, bem sei, mas vamos lá ouvir, meninos e meninas!
UMA CASA PORTUGUESA
Numa casa portuguesa fica bem
Pão e vinho sobre a mesa
E se à porta humildemente bate alguém
Senta-se à mesa co'a gente.
Fica bem esta franqueza, fica bem
Que o povo nunca desmente.
A alegria da pobreza
Está nesta grande riqueza
De dar, e ficar contente.
Quatro paredes caiadas,
Um cheirinho à alecrim,
Um cacho de uvas doiradas,
Duas rosas num jardim,
Um São José de azulejo
Mais o sol da primavera,
Uma promessa de beijos,
Dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!
No conforto pobrezinho do meu lar
Há fartura de carinho,
E a cortina da janela é o luar
Mais o sol que bate nela...
Basta pouco, poucochinho p'ra alegrar
Uma existência singela...
É só amor, pão e vinho,
E um caldo verde, verdinho
A fumegar na tigela.
Quatro paredes caiadas,
Um cheirinho á alecrim,
Um cacho de uvas doiradas,
Duas rosas num jardim,
Um São José de azulejo,
Mais um sol da primavera...
Uma promessa de beijos...
Dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!
UMA CASA PORTUGUESA
Numa casa portuguesa fica bem
Pão e vinho sobre a mesa
E se à porta humildemente bate alguém
Senta-se à mesa co'a gente.
Fica bem esta franqueza, fica bem
Que o povo nunca desmente.
A alegria da pobreza
Está nesta grande riqueza
De dar, e ficar contente.
Quatro paredes caiadas,
Um cheirinho à alecrim,
Um cacho de uvas doiradas,
Duas rosas num jardim,
Um São José de azulejo
Mais o sol da primavera,
Uma promessa de beijos,
Dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!
No conforto pobrezinho do meu lar
Há fartura de carinho,
E a cortina da janela é o luar
Mais o sol que bate nela...
Basta pouco, poucochinho p'ra alegrar
Uma existência singela...
É só amor, pão e vinho,
E um caldo verde, verdinho
A fumegar na tigela.
Quatro paredes caiadas,
Um cheirinho á alecrim,
Um cacho de uvas doiradas,
Duas rosas num jardim,
Um São José de azulejo,
Mais um sol da primavera...
Uma promessa de beijos...
Dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!
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