Tito Paris é um músico cabo-verdiano, que nasceu na cidade do Mindelo, que fica na ilha de São Vicente. O Mindelo é o principal centro urbano da ilha e a segunda maior cidade do país, Cabo Verde.
Blogue dos alunos de português de 1º e 2º da ESO do IES 'M. DOMINGO CÁCERES', em Badajoz, Espanha (2010-09-01 a 2020-01-17)
Bairro de Alfama e Rio Tejo em Lisboa
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Dança ma mi criola (Tito Paris)
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A Ponte 25 de Abril
Tirei esta fotografia do autocarro, quando íamos de Belém para a Estação do Cais do Sodré no passado dia 12: uma parte da bela Ponte 25 de Abril.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Vamos conhecer Sintra!
Podem escolher um destes vídeos, ou ver os dois... O primeiro tem música argentina de fundo, tango, é engraçado, e o segundo, um fado, a música típica portuguesa
Vamos ver como é bela a cidade de Sintra.
Vamos ver como é bela a cidade de Sintra.
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Se forem a Sintra, podem ver este monstro
No Palácio da Pena, em Sintra. Não percam uma viagem a Sintra. Vale a pena. Há muita coisa para ver.
A fotografia é de Mário Soure.
terça-feira, 26 de abril de 2016
Um "Nystalus chacuru"!
Sabem como é que se chama este passarinho cujo nome científico é Nystalus chacuru? Lá no Brasil é chamado de João-bobo.
A fotografia é de Claudio Marcio Lopes.
O cacilheiro (Carlos do Carmo)
No dia que os alunos do 1º ano foram a Lisboa, atravessaram o Tejo num cacilheiro, o navio que liga a capital com a outra margem. E tem uma canção!
O CACILHEIRO
Lá vai no Mar da Palha o Cacilheiro,
comboio de Lisboa sobre a água:
Cacilhas e Seixal, Montijo mais Barreiro.
Pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa.
Na Ponte passam carros e turistas
iguais a todos que há no mundo inteiro,
mas, embora mais caras, a Ponte não tem vistas
como as dos peitoris do Cacilheiro.
Leva namorados, marujos,
soldados e trabalhadores,
e parte dum cais
que cheira a jornais,
morangos e flores.
Regressa contente,
levou muita gente
e nunca se cansa.
Parece um barquinho
lançado no Tejo
por uma criança.
Num carreirinho aberto pela espuma,
la vai o Cacilheiro, Tejo à solta,
e as ruas de Lisboa, sem ter pressa nenhuma,
tiraram um bilhete de ida e volta.
Alfama, Madragoa, Bairro Alto,
tu cá-tu lá num barco de brincar.
Metade de Lisboa à espera do asfalto,
e já meia saudade a navegar.
Leva namorados, marujos,
soldados e trabalhadores,
e parte dum cais
que cheira a jornais,
morangos e flores.
Regressa contente,
levou muita gente
e nunca se cansa.
Parece um barquinho
lançado no Tejo
por uma criança.
Se um dia o Cacilheiro for embora,
fica mais triste o coração da água,
e o povo de Lisboa dirá, como quem chora,
pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa.
O CACILHEIRO
Lá vai no Mar da Palha o Cacilheiro,
comboio de Lisboa sobre a água:
Cacilhas e Seixal, Montijo mais Barreiro.
Pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa.
Na Ponte passam carros e turistas
iguais a todos que há no mundo inteiro,
mas, embora mais caras, a Ponte não tem vistas
como as dos peitoris do Cacilheiro.
Leva namorados, marujos,
soldados e trabalhadores,
e parte dum cais
que cheira a jornais,
morangos e flores.
Regressa contente,
levou muita gente
e nunca se cansa.
Parece um barquinho
lançado no Tejo
por uma criança.
Num carreirinho aberto pela espuma,
la vai o Cacilheiro, Tejo à solta,
e as ruas de Lisboa, sem ter pressa nenhuma,
tiraram um bilhete de ida e volta.
Alfama, Madragoa, Bairro Alto,
tu cá-tu lá num barco de brincar.
Metade de Lisboa à espera do asfalto,
e já meia saudade a navegar.
Leva namorados, marujos,
soldados e trabalhadores,
e parte dum cais
que cheira a jornais,
morangos e flores.
Regressa contente,
levou muita gente
e nunca se cansa.
Parece um barquinho
lançado no Tejo
por uma criança.
Se um dia o Cacilheiro for embora,
fica mais triste o coração da água,
e o povo de Lisboa dirá, como quem chora,
pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa.
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segunda-feira, 25 de abril de 2016
O 25 de Abril em minuto e meio
"Este episódio conta, muito sinteticamente, a história do 25 de abril, em Portugal. Explica o clima político, económico e social que se vivia durante o estado novo e como e por que é que se deu a revolução dos cravos.
De todos e de cada um - www.rtp.pt"
Em que ano é que foi este 25 de Abril? Em 1974.
sábado, 23 de abril de 2016
O aviador interior (Manuel António Pina)
Desenho de Ellis Nadler
O AVIADOR INTERIOR
O ar não se vê
não se sente não se ouve
mas quanto mais se sobe
mais não sei quê
E quando se sobe
sem sair do chão?
quando a cabeça se move
e o resto do corpo não?
A cabeça subindo
pelo lado de dentro
e o teu pensamento
tão limpo e tão lindo
Tão maravilhoso
como o dum matemático
tão rigoroso
como o dum mágico
Embora às vezes não pareça
embora te digam que não
tens um campo de aviação
dentro da tua cabeça.
Manuel António Pina
O ar não se vê
não se sente não se ouve
mas quanto mais se sobe
mais não sei quê
E quando se sobe
sem sair do chão?
quando a cabeça se move
e o resto do corpo não?
A cabeça subindo
pelo lado de dentro
e o teu pensamento
tão limpo e tão lindo
Tão maravilhoso
como o dum matemático
tão rigoroso
como o dum mágico
Embora às vezes não pareça
embora te digam que não
tens um campo de aviação
dentro da tua cabeça.
Manuel António Pina
O livro que só queria ser lido
«O Livro que só queria ser lido», uma adaptação do conto homónimo de José Jorge Letria, p'los Valdevinos - Teatro de Marionetas.
Como não dispomos de nenhum trecho do livro, vamos saber o que é que podemos encontar nele. No blogue Turma 4º A contam-nos o seguinte:
Era uma vez um livro que apenas queria ser lido. Ele estava depositado numa estante junto de outros livros e de dicionários. Apesar de se sentir só, estes amigos ensinaram-lhes coisas novas. Um dia colocaram-lhe dossiês com facturas e isso entristeceu-o. Alguns meses depois, uma máquina de escrever foi colocada a seu lado. A sua tristeza desvaneceu, pois já tinha com quem conversar.
Os dias de alegria do livro estavam prestes a terminar, pois o irmão mais velho da Mariana decidiu vender a máquina a um coleccionador ou a uma loja de objectos antigos. Mesmo assim, durante estes momentos que passaram juntos, a máquina disse ao livro que todos os livros são importantes, pois cada um tem uma coisa nova para ensinar. Mas o terrível dia chegou e estes dois amigos separaram-se para sempre… Para homenagear o livro, a máquina de escrever deixou ficar na sua estante duas letras do seu teclado: o A de “adeus” e o S de “Saudade”.
O livro passou dias e dias a chorar…até que o computador – o inimigo da máquina de escrever – tentou ser amável com o livro. Contudo, a tristeza não acabou…o tio Vicente morreu… o seu dono tinha desaparecido…
Foi dito ao dono da casa que o tio Vicente era possuidor de uma grande fortuna que se encontrava num cofre. Mas a chave para o abrir estava escondida num livro de que ele gostava muito, mas qual?
O livro ao saber disto decidiu cair novamente da estante para chamar a atenção e… o código tão desejado!!!
Como forma de agradecimento os proprietários voltaram a ler o livro, agradecidos pelo acto dele. Assim, o seu desejo foi concretizado… Foi novamente lido…
Desde então a família começou a ler o livro com muito amor e carinho!!!
Como não dispomos de nenhum trecho do livro, vamos saber o que é que podemos encontar nele. No blogue Turma 4º A contam-nos o seguinte:
Era uma vez um livro que apenas queria ser lido. Ele estava depositado numa estante junto de outros livros e de dicionários. Apesar de se sentir só, estes amigos ensinaram-lhes coisas novas. Um dia colocaram-lhe dossiês com facturas e isso entristeceu-o. Alguns meses depois, uma máquina de escrever foi colocada a seu lado. A sua tristeza desvaneceu, pois já tinha com quem conversar.
Os dias de alegria do livro estavam prestes a terminar, pois o irmão mais velho da Mariana decidiu vender a máquina a um coleccionador ou a uma loja de objectos antigos. Mesmo assim, durante estes momentos que passaram juntos, a máquina disse ao livro que todos os livros são importantes, pois cada um tem uma coisa nova para ensinar. Mas o terrível dia chegou e estes dois amigos separaram-se para sempre… Para homenagear o livro, a máquina de escrever deixou ficar na sua estante duas letras do seu teclado: o A de “adeus” e o S de “Saudade”.
O livro passou dias e dias a chorar…até que o computador – o inimigo da máquina de escrever – tentou ser amável com o livro. Contudo, a tristeza não acabou…o tio Vicente morreu… o seu dono tinha desaparecido…
Foi dito ao dono da casa que o tio Vicente era possuidor de uma grande fortuna que se encontrava num cofre. Mas a chave para o abrir estava escondida num livro de que ele gostava muito, mas qual?
O livro ao saber disto decidiu cair novamente da estante para chamar a atenção e… o código tão desejado!!!
Como forma de agradecimento os proprietários voltaram a ler o livro, agradecidos pelo acto dele. Assim, o seu desejo foi concretizado… Foi novamente lido…
Desde então a família começou a ler o livro com muito amor e carinho!!!
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Hoje é o Dia Mundial da Terra
Não é mesmo bonito este pássaro? E essas cores azuis tão lindas! Será brasileiro? Não sei. Se alguém fosse tão amavel de nos dizer o nome e onde é que ele vive...
E com este pássaro unimo-nos à celebração do Dia Mundial da Terra:
Todos os anos, a 22 de abril celebra-se o Dia Mundial da Terra.
A data foi criada em 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson que resolveu realizar um protesto contra a poluição da Terra, depois de verificar as consequências do desastre petrolífero de Santa Barbara, na Califórnia, ocorrido em 1969.
(...)
Investigadores e associações ambientalistas alertam para o perigo e consequências do aquecimento global da Terra, nomeadamente:
(Fonte)
E com este pássaro unimo-nos à celebração do Dia Mundial da Terra:
Todos os anos, a 22 de abril celebra-se o Dia Mundial da Terra.
A data foi criada em 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson que resolveu realizar um protesto contra a poluição da Terra, depois de verificar as consequências do desastre petrolífero de Santa Barbara, na Califórnia, ocorrido em 1969.
(...)
Investigadores e associações ambientalistas alertam para o perigo e consequências do aquecimento global da Terra, nomeadamente:
- aumento da temperatura global da Terra;
- extinção de espécies animais;
- aumento do nível dos oceanos;
- escassez de água potável;
- maior número de catástrofes naturais, como tempestades, secas e ondas de calor.
(Fonte)
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Tocha olímpica foi acesa na Grécia
"A Chama Olímpica foi acesa esta manhã em Olímpia, a sede dos primeiros jogos olímpicos da história, na Grécia. O fogo ancestral acendeu a Tocha Olímpica, que será levada até ao Rio de Janeiro, onde permanecerá durante a realização dos Jogos Olímpicos, entre 5 e 21 de agosto.
A Tocha Olímpica vai cruzar o Brasil e passar por mais de trezentas cidades do país, ao longo de 90 dias."
Notícia da RTP de hoje, 21 de abril. Clicamos no link e vemos um breve vídeo com a notícia.
A Tocha Olímpica vai cruzar o Brasil e passar por mais de trezentas cidades do país, ao longo de 90 dias."
Notícia da RTP de hoje, 21 de abril. Clicamos no link e vemos um breve vídeo com a notícia.
Os cravos, símbolo da liberdade em Portugal
Não se esqueçam os alunos do 1º ano:
Desde o dia 25 de abril de 1974, os cravos são o símbolo da liberdade em Portugal. Nesse dia, Portugal passou da ditadura para a democracia. Em Espanha demorou mais um pouco.
Desde o dia 25 de abril de 1974, os cravos são o símbolo da liberdade em Portugal. Nesse dia, Portugal passou da ditadura para a democracia. Em Espanha demorou mais um pouco.
Falamos disso para a semana: na próxima segunda-feira é 25 de abril. Cá em baixo podem ver cartazes das comemorações deste ano.
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Vencedores do Concurso de pastelaria do Dia da Escola
Foram dezoito os doces que os alunos da ESO apresentaram ao Concurso de pastelaria portuguesa celebrado hoje no Dia da Escola. O júri esteve composto por 6 professores.
Em baixo podem ficar a saber os nomes dos vencedores. Brevemente receberão os seus prémios num intervalo.
E estes são os doces e os nomes dos vencedores:
PRIMEIRO PRÉMIO (Torta de laranja)
Lucía González Molina
(1º C – ESO)
SEGUNDO PRÉMIO (Serradura)
Leonor Soriano Carrasco, Celia Nogues Rodríguez e Marta Merchán Albano
(3º D – ESO)
TERCEIRO PRÉMIO (Brioche português recheio de chocolate)
José Tomás Mercado Esteban e Alberto Vázquez Gómez
(1º D)
PRIMEIRO PRÉMIO (Torta de laranja)
Lucía González Molina
(1º C – ESO)
SEGUNDO PRÉMIO (Serradura)
Leonor Soriano Carrasco, Celia Nogues Rodríguez e Marta Merchán Albano
(3º D – ESO)
TERCEIRO PRÉMIO (Brioche português recheio de chocolate)
José Tomás Mercado Esteban e Alberto Vázquez Gómez
(1º D)
terça-feira, 19 de abril de 2016
Para a Carolina não se esquecer da cor do seu cabelo
Fotografia de Ricky Adam
Hoje perguntei à Carolina se era ruiva (ela é ruiva) e disse-me que não... Ela tinha-se esquecido de que ruiva não é o que parece, é um falso amigo.
Espero que, a partir de agora, não se esqueca nunca desta palavra.
O dicionário Priberam diz-nos:
ruivo = Que é de uma cor entre vermelho e amarelo.
louro (ou loiro) = Que é da cor do ouro.
Espero que, a partir de agora, não se esqueca nunca desta palavra.
O dicionário Priberam diz-nos:
ruivo = Que é de uma cor entre vermelho e amarelo.
louro (ou loiro) = Que é da cor do ouro.
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Mais fotografias dos alunos em Belém
Resumo da visita dos alunos do 1º ano a Lisboa (e 2)
Cá temos algumas fotografias da última sala. Foi pena os alunos não se demorarem mais um pouco nela, mas já estavam cansados e com fome. Tinham-se levantado muito cedo. Aliás, lá estava a loja...
A Maria Mayoral a contar os remos desta embarcação real
Pelo atraso de que falei, não foi possível à saída do Museu visitarmos o Padrão dos Descobrimentos. Eram duas e dez (hora espanhola) e todos estávamos com fome mesmo. Havia lá um belo parque para os alunos almoçarem e o tempo tinha ficado tão bom!
Depois de almoço, faltava apanhar o cacilheiro na Estação do Cais do Sodré. No caminho para lá passámos de autocarro perto do Padrão, que ficou sem visitar, como já sabemos. Ai, que pena!
Chegámos ao Cais do Sodré apenas vinte minutos antes da partida para Cacilhas e era preciso comprar os bilhetes para 52 pessoas! Demorou um bocado, podem crer. E depois, cada um de nós devia validá-los. Entrámos no navio cinco minutos antes da partida… Foram uns dez minutos. A hora era ótima e havia uma bonita luz. Vimos a Ponte 25 de Abril do meio do Tejo, e a cidade a ficar para trás.
Em Cacilhas esperava por nós o autocarro. Chegámos a Badajoz às 21 h., uma hora mais tarde da que tínhamos previsto. Mas estas coisas sempre acontecem. A viagem de ida e a de volta decorreram sem nenhuma novidade. Muito bem, amigo motorista!
Depois de almoço, faltava apanhar o cacilheiro na Estação do Cais do Sodré. No caminho para lá passámos de autocarro perto do Padrão, que ficou sem visitar, como já sabemos. Ai, que pena!
Chegámos ao Cais do Sodré apenas vinte minutos antes da partida para Cacilhas e era preciso comprar os bilhetes para 52 pessoas! Demorou um bocado, podem crer. E depois, cada um de nós devia validá-los. Entrámos no navio cinco minutos antes da partida… Foram uns dez minutos. A hora era ótima e havia uma bonita luz. Vimos a Ponte 25 de Abril do meio do Tejo, e a cidade a ficar para trás.
Cacilhas. Saída do cacilheiro Seixalense dos últimos alunos
Vista de Lisboa da margem sul. Reparem no Castelo de S. Jorge
Em Cacilhas esperava por nós o autocarro. Chegámos a Badajoz às 21 h., uma hora mais tarde da que tínhamos previsto. Mas estas coisas sempre acontecem. A viagem de ida e a de volta decorreram sem nenhuma novidade. Muito bem, amigo motorista!
Fotografia tirada do autocarro. A sair de Cacilhas
Resumo da visita dos alunos do 1º ano a Lisboa (1)
Na passada terça-feira, dia 12, fizemos uma visita cultural a Lisboa com 52 alunos do 1º ano da ESO, nomeadamente à zona de Belém, tão ligada aos Descobrimentos portugueses.
Nos dias anteriores, sabíamos pelo boletim meteorológico que íamos ter chuva, mas desejávamos que fossem apenas uns pingos para não estragar a nossa viagem. Felizmente assim foi!
Partimos de Badajoz finalmente às sete e vinte da manhã (a hora prevista eram sete horas). Parece muito cedo, mas não é, como pudemos comprovar logo à entrada de Lisboa, antes de chegar à Ponte 25 de Abril. A partir daí levamos um atraso que fez com que tivéssemos de alterar o nosso programa. Não houve tempo para visitarmos o Padrão dos Descobrimentos, e subir até ao topo do monumento, a 56 m de altura (que belas vistas haverá daí!) nem admirar as enormes esculturas… Enfim, fica para a próxima vez!
O primeiro que fizemos foi tomar o pequeno-almoço na famosa Pastelaria de Belém, que foi fundada em 1837. Os alunos puderam praticar (“Quanto custa um pastel de Belém?”, “Eu queria um cacau, faz favor”, “Quanto é tudo?”…)
(Haverá mais fotografias noutras mensagens para não sobrecarregar esta)
A seguir, tínhamos uma visita marcada no Museu da Marinha. A História de Portugal está ligada aos Descobrimentos, e neles tiveram logicamente um papel fundamental os navios. Como não era possível usar flash dentro do Museu, há poucas fotografias que ficassem bem. Gostaram do Museu, das maquetes, dos barcos, de tanta coisa como lá vimos? Depois, na loja houve oportunidade de falar um bocadinho com as empregadas ao comprarem algumas lembranças.
A caminho do Museu da Marinha
Por esta porta entrámos ná ultima sala do Museu. As fotografias ficam para o seguinte post.
segunda-feira, 18 de abril de 2016
"O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia..." (Alberto Caeiro / Fernando Pessoa)
Este é o poema XX de O Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro, um dos heterónimos do poeta português Fernando Pessoa. E ouvimo-lo dito por uma cantora brasileira, Maria Bethânia. Espero que gostem.
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia,
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso, porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia,
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso, porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
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“Ler para arvorar novos pensamentos”
Encontrei esta frase e a ilustração no Facebook da Biblioteca Municipal de Beja José Saramago. Bonita e verdadeira, não é?
A ilustração é de Rådhusets-Julkalender
“Ler para arvorar novos pensamentos”
A ilustração é de Rådhusets-Julkalender
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