As palavras que estão lá em cima são do pintor suiço Paul Klee (1879 - 1940), embora o desenho seja do pintor espanhol Pablo Picasso. É por isso que vos trago alguns exemplos dos desenhos de Paul Klee para que o conheçam.
Blogue dos alunos de português de 1º e 2º da ESO do IES 'M. DOMINGO CÁCERES', em Badajoz, Espanha (2010-09-01 a 2020-01-17)
Bairro de Alfama e Rio Tejo em Lisboa
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Será que este cãozinho gosta de brócolos?
O que são explicações?
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Café de subúrbio (António Manuel Couto Viana)
CAFÉ DE SUBÚRBIO (9)
Zás! Entrou de rompante, sem licença!
Correu as mesas de nariz no ar,
Houve, na malta, uma alegria imensa
E uma senhora dona quase a desmaiar.
Os empregados dão-lhe caça,
Ele esquiva-se, esconde-se, ajudado
Pela malta. É um soberbo cão de raça,
Esbelto e bem tratado.
Fugiu à trela da dependência.
Por uns instantes (mais não terá!),
Escapa ao jogo da obediência,
Ao imperativo do aqui-já!
Depois dos caçadores haverem desistido,
Afagado e feliz,
Comeu um bolo, lento, estirado ao comprido,
E saiu quando quis.
(Com que emoção,
No circunspecto da minha idade,
Vivi, na fuga daquele cão,
A sensação de liberdade!)
António Manuel Couto Viana
Zás! Entrou de rompante, sem licença!
Correu as mesas de nariz no ar,
Houve, na malta, uma alegria imensa
E uma senhora dona quase a desmaiar.
Os empregados dão-lhe caça,
Ele esquiva-se, esconde-se, ajudado
Pela malta. É um soberbo cão de raça,
Esbelto e bem tratado.
Fugiu à trela da dependência.
Por uns instantes (mais não terá!),
Escapa ao jogo da obediência,
Ao imperativo do aqui-já!
Depois dos caçadores haverem desistido,
Afagado e feliz,
Comeu um bolo, lento, estirado ao comprido,
E saiu quando quis.
(Com que emoção,
No circunspecto da minha idade,
Vivi, na fuga daquele cão,
A sensação de liberdade!)
António Manuel Couto Viana
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Caixões ou gavetas?
Uma secretária com três gavetas
Será que uma secretária ou um roupeiro têm caixões? É o que escreveram dois alunos de uma turma do 2º ano. Como foi que chegaram a isso? Muito fácil. Se "caja" é caixa, "cajón" é caixão, pronto! É tão fácil! Tudo, tudo por não ter estudado, porque o Professor avisou. Cuidado com esta palavra! Ainda por cima já tinha sido estudada no ano anterior, e foi revisada agora: não era nova. Mas...
Vejamos as definições do dicionário Priberam. Podem comprovar como fica bem clarinho o que é um caixão em português.
gaveta. "Cada uma das caixas corrediças que se embebem nos móveis e servem para encerrar objectos."
caixão. "Caixa comprida, destinada a conter o corpo de um defunto que vai ser enterrado ou cremado."
Vejamos as definições do dicionário Priberam. Podem comprovar como fica bem clarinho o que é um caixão em português.
gaveta. "Cada uma das caixas corrediças que se embebem nos móveis e servem para encerrar objectos."
caixão. "Caixa comprida, destinada a conter o corpo de um defunto que vai ser enterrado ou cremado."
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
6 minutos em Lisboa
Meus caros alunos, Lisboa é uma cidade muito bonita que vale a pena conhecer. Por enquanto, vamos lá dar uma voltinha pela capital portuguesa neste vídeo. A qualidade da imagem é ótima!
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Atenção: brasilEIRO, brasilEIRA
Para esses alunos que escrevem a nacionalidade do Brasil como "brasilenho", "brasilenha"... Ai, ai! Estão a ver o Saci Pereré? (Para outro dia vemos a sua lenda)
Repito:
brasileiro, brasileira
É dia. É noite. É dia. E noite...
Reparem como é que se diz em português. É dia / É noite, sem preposição, como fazemos nós em espanhol.
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
A infância segundo G.K. Chesterton
Gilbert Keith Chesterton, conhecido como G. K. Chesterton, foi um escritor, poeta, narrador, ensaísta, jornalista, historiador, biógrafo, teólogo, filósofo, desenhista e conferencista britânico. (Wikipédia)
Já viram quantas coisas é que ele fez?
Já viram quantas coisas é que ele fez?
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Revisão de vocabulário da casa
Dentro da casa
Reparem no falso amigo sótão! (“Compartimento entre o telhado e o último andar de um edifício, geralmente com tectos inclinados”). Falta-nos na gravura a cave (“Pavimento inferior de uma casa, destinado a arrumações ou habitação”).
E reparem também no rés-do-chão (“Pavimento de uma casa ao nível do solo ou da rua; andar térreo”)
As definições são do dicionário Priberam.
Fora da casa
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Este é um rapazinho-do-chaco
Vejam bem este passarinho, e como é que ele se chama: rapazinho-do-chaco e o nome científico, como sempre em latim, é Nystalus striatipectus.
Rosa Gambóias, a fotógrafa, conta-nos como é que ela conseguiu tirar a fotografia:
"Eu já estava a pensar que o meu dia tinha acabado, em termos de fotografia, na Estrada Parque, e estava regressando ao hotel quando vi dois destes pequenotes aproveitando os últimos raios do sol. Como eles estavam do lado errado do carro, tive que sair e, devagarinho, fui-me aproximando, até que fiquei apenas a uns 3 m de distância deles. E eles lá ficaram, muito tranquilos, a posar para mim. Foi realmente uma grande sensação, até porque eu nunca tinha encontrado esta linda espécie antes."
Rosa Gambóias, a fotógrafa, conta-nos como é que ela conseguiu tirar a fotografia:
"Eu já estava a pensar que o meu dia tinha acabado, em termos de fotografia, na Estrada Parque, e estava regressando ao hotel quando vi dois destes pequenotes aproveitando os últimos raios do sol. Como eles estavam do lado errado do carro, tive que sair e, devagarinho, fui-me aproximando, até que fiquei apenas a uns 3 m de distância deles. E eles lá ficaram, muito tranquilos, a posar para mim. Foi realmente uma grande sensação, até porque eu nunca tinha encontrado esta linda espécie antes."
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Vamos a Marvão neste fim de semana!
"Nos dias 14 e 15 de novembro, o Município de Marvão promove a XXXII Feira da Castanha - Festa do Castanheiro. Este magnífico evento, reconhecido como o mais autêntico e genuíno do País, pretende homenagear uma espécie endógena da região, o Castanheiro, e o seu fruto, a Castanha.
Durante estes dois dias, a vila de Marvão transforma-se numa grande mostra de produtos locais e regionais, com dezenas de pontos de venda, uma tenda de produtores locais, onde os visitantes poderão encontrar produtos hortícolas, frutos secos, enchidos, queijos, vinhos, licores, azeite, compotas ou doces caseiros, e uma área de restauração, no Largo de Camões.
No Largo do Terreiro, Largo de Santa Maria, Largo do Pelourinho e Largo do Espírito Santo, estarão situados os quatro tradicionais magustos, com mais de dois mil litros de vinho da região e cinco toneladas de castanhas, à disposição dos visitantes.
Na Casa da Cultura, ao longo do fim-de-semana, estará patente uma exposição temática dedicada à castanha e ao castanheiro, onde se poderão apreciar bordados antigos com casca de castanha, escadas em castanho, cestaria em madeiro de castanheiro, artesãos a trabalhar ao vivo, ou até mesmo a aplicação deste fruto e seus derivados na gastronomia. (...)"
Lido aqui: XXXII Festa do Castanheiro - Feira da Castanha de Marvão
Durante estes dois dias, a vila de Marvão transforma-se numa grande mostra de produtos locais e regionais, com dezenas de pontos de venda, uma tenda de produtores locais, onde os visitantes poderão encontrar produtos hortícolas, frutos secos, enchidos, queijos, vinhos, licores, azeite, compotas ou doces caseiros, e uma área de restauração, no Largo de Camões.
No Largo do Terreiro, Largo de Santa Maria, Largo do Pelourinho e Largo do Espírito Santo, estarão situados os quatro tradicionais magustos, com mais de dois mil litros de vinho da região e cinco toneladas de castanhas, à disposição dos visitantes.
Na Casa da Cultura, ao longo do fim-de-semana, estará patente uma exposição temática dedicada à castanha e ao castanheiro, onde se poderão apreciar bordados antigos com casca de castanha, escadas em castanho, cestaria em madeiro de castanheiro, artesãos a trabalhar ao vivo, ou até mesmo a aplicação deste fruto e seus derivados na gastronomia. (...)"
Lido aqui: XXXII Festa do Castanheiro - Feira da Castanha de Marvão
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Coisas que não há que há (Manuel António Pina)
Fotografia de Danielli Vargas
Manuel António Pina (1943 - 2012) foi um jornalista e escritor português. E um grande poeta. Dedicou parte da sua obra às crianças e aos mais jovens.
Coisas que não há que há
Uma coisa que me põe triste
é que não exista o que não existe.
(Se é que não existe, e isto é que existe!)
Há tantas coisas bonitas que não há:
coisas que não há, gente que não há.
bichos que já houve e já não há,
livros por ler, coisas por ver,
feitos desfeitos, outros feitos por fazer,
pessoas tão boas ainda por nascer
e outras que morreram há tanto tempo!
Tantas lembranças de que não me lembro,
sítios que não sei, invenções que não invento,
gente de vidro e de vento, países por achar,
paisagens, plantas, jardins de ar,
tudo o que eu nem posso imaginar
porque se o imaginasse já existia
embora num lugar onde só eu ia...
Manuel António Pina
Coisas que não há que há
Uma coisa que me põe triste
é que não exista o que não existe.
(Se é que não existe, e isto é que existe!)
Há tantas coisas bonitas que não há:
coisas que não há, gente que não há.
bichos que já houve e já não há,
livros por ler, coisas por ver,
feitos desfeitos, outros feitos por fazer,
pessoas tão boas ainda por nascer
e outras que morreram há tanto tempo!
Tantas lembranças de que não me lembro,
sítios que não sei, invenções que não invento,
gente de vidro e de vento, países por achar,
paisagens, plantas, jardins de ar,
tudo o que eu nem posso imaginar
porque se o imaginasse já existia
embora num lugar onde só eu ia...
Manuel António Pina
"A sopa de letras" é outro poema de Manuel António Pina no nosso blogue.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Para cima e para baixo
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Timor-Leste (Timor Lorosa'e)
Duas meninas timorenses na escola
Timor-Leste, oficialmente República Democrática de Timor-Leste (em tétum: Timor Lorosa'e, oficialmente Repúblika Demokrátika Timór-Leste), é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor, no Sudeste Asiático (...)
Com 14 874 quilómetros quadrados de extensão territorial, Timor-Leste tem superfície equivalente às áreas dos distritos portugueses de Beja e Faro somadas, o que ainda é consideravelmente menor que o menor dos estados brasileiros, Sergipe. Sua capital é Díli, situada na costa norte.
A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português formam as duas línguas oficiais do país, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de Timor-Leste.
(Wikipédia)
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Duas ruas do Bairro Alto
Para os alunos do 2º ano. Há pouco "estivemos" no Bairro Alto de Lisboa. Lembram-se? Cá podem ver duas ruas dele.
A fotografia é de Jerome Deboudt. E cá embaixo temos mais uma rua. Ela toda é toda uma escada, vejam quantos degraus. A fotografia é de Pavel Zalesky.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Dentro da Torre de Belém
Dois meninos dentro da Torre de Belém. Pela janela vê-se o rio Tejo e a Ponte 25 de Abril. A vida é a cores, mas fica bem também a preto e branco.
A fotografia é de Ezio Armando.
A fotografia é de Ezio Armando.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Um trava-línguas
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Em Portugal já estão a comer bolo-rei
Em Espanha, o bolo-rei come-se apenas nessa data: em janeiro. Mas em Portugal, onde o dia dos Reis Magos não é feriado, começam muito tempo antes a deliciar-se com este doce. Vejam o que nos contam no blogue Arpose (o negrito é meu):
"Porque ontem iniciámos a saison do Bolo-rei, cá em casa, me dei a pensar na singularidade de, nas pastelarias antigas, ele se começar a fazer no feriado da República, 5 de Outubro. A produção intensifica-se na segunda quinzena de Dezembro, atingindo o paroxismo na noite de 23 para 24, em que os pasteleiros, muitas vezes, fazem uma directa, para que no estabelecimento não falte o bolo tradicional das festas natalícias, para todos os fregueses. Depois, e a partir de Janeiro, o fabrico vai diminuindo até cessar por alturas do Carnaval. Para recomeçar a nova época, cerca de 7 meses depois, em Outubro seguinte."
Nota. O ontem de que se fala é o dia 30 de outubro.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
A capital de Angola é Luanda
Esta menina é de Luanda, a capital de Angola, que, como Moçambique, é um país africano em que o português é língua oficial.
A fotografia é de José Carlos Costa.
Angola na Wikipédia
A capital de Moçambique é Maputo
Como já sabem todos, Maputo é a capital de Moçambique, país africano em que o português é lingua oficial.
Aqui vemos uma sorridente menina desta cidade. Não se esqueçam da nacionalidade deste país: ela é moçambicana.
A fotografia é de José Eduardo Franco.
Moçambique na Wikipédia
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