Bairro de Alfama e Rio Tejo em Lisboa

terça-feira, 30 de abril de 2013

Uma ilustração de Susana Carvalhinhos



Um detalhe duma ilustração feita por Susana Carvalhinhos para um conto infantil da autoria da jornalista Sandra Nobre.

Reparem no cabelo dos meninos e meninas. Vocês já sabem os nomes: preto, castanho , ruivo, louro, e a menina da direita tem rastas e pintou o cabelo de azul!






segunda-feira, 29 de abril de 2013

Um rosto feito com ovos



Nikolas Murray (1892-1965) é o autor desta fotografia: um retrato feito com ovos cozidos fatiados.

Bom dia!



Sabem como é bom ser bem educado, meninos e meninas. Sejam sempre assim. Começamos a semana, hoje é segunda-feira.

Tenham todos um bom dia!



sexta-feira, 26 de abril de 2013

"Todas as coisas são difíceis antes de se tornarem fáceis"



Todas as coisas são difíceis antes de se tornarem fáceis. Não concordam? Conforme forem aprendendo coisas, vão ver que é (quase) sempre assim.

Lembram-se de quando aprenderam a andar de bicicleta? 


Um passarinho no dedo


Isto é o Brasil. Este lindo passarinho é um colibri, também conhecido como beija-flor. Reparem no tamanho e na beleza das suas penas.

Se alguém quiser ver mais da natureza onde ele vive, pode clicar aqui.



(Fotografia: Vida do Viajante)


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Mais sobre o 25 de abril



Isto é de uma página portuguesa para meninos, Site Junior:


Naturalmente que já ouviste falar no 25 de Abril de 1974, mas provavelmente não conheces as coisas como os teus pais ou os teus avós que viveram nesta época.

Sabias que o golpe de estado do 25 de Abril de 1974 ficou conhecido para sempre como a "Revolução dos Cravos"? Diz-se que foi uma revolução porque a política do nosso País se alterou completamente.

Mas como não houve a violência habitual das revoluções (manchada de sangue inocente), o povo ofereceu flores (cravos) aos militares que os puseram nos canos das armas.

Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança!

O povo português fez este golpe de estado porque não estava contente com o governo de Marcelo Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo), que era uma ditadura. Esta forma de governo sem liberdade durou cerca de 48 anos!

Enquanto os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia, o regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.

Sabias que em Portugal a escola só era obrigatória até à 4ª classe? Era complicado continuar a estudar depois disso. E sabias que os professores podiam dar castigos mais severos aos seus alunos?

Todos os homens eram obrigados a ir à tropa (na altura estava a acontecer a Guerra Colonial) e a censura, conhecida como "lápis azul", é que escolhia o que as pessoas liam, viam e ouviam nos jornais, na rádio e na televisão.

Antes do 25 de Abril, todos se mostravam descontentes, mas não podiam dizê-lo abertamente e as manifestações dos estudantes deram muitas preocupações ao governo.

Os estudantes queriam que todos pudessem aceder igualmente ao ensino, liberdade de expressão e o fim da Guerra Colonial, que consideravam inútil.



terça-feira, 23 de abril de 2013

Versos para o Dia do Livro



Uns versos do poeta portugues Eugénio de Andrade para este Dia do Livro.


OS LIVROS

A sua cálida,
terna, serena pele. Amorosa
companhia. Dispostos sempre
a partilhar o sol
das águas. Tão dóceis,
tão calados, tão leais.
Tão luminosos na sua
branca e vegetal e cerrada
melancolia. Amados
como nenhuns outros companheiros
da alma. Tão musicais
no fluvial e transbordante
ardor de cada dia.






segunda-feira, 22 de abril de 2013

"Brincando no Aprender: O Circo Social"



Ano 2009. São João de Meriti/RJ Projeto “Brincando no Aprender: O Circo Social” realizado pela Casa da Cultura – Centro de Formação Artística e Cultural da Baixada Fluminense, São João de Meriti, Rio de Janeiro.

No local são desenvolvidas atividades lúdicas de arte e educação como base para descoberta, criação e troca de saberes com o mundo e seus indivíduos. O objetivo principal do Projeto é que seus participantes (crianças e adolescentes) utilizem os conhecimentos adquiridos, que incluem as cinco linguagens circenses, como formas de expressão e canais de comunicação.


Texto e fotografia de Ratão Diniz.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Velha infância (Tribalistas)



Marisa MonteCarlinhos Brown e Arnaldo Antunes, três grandes cantores brasileiros que se juntaram para fazer um disco sob o nome de Tribalistas. Esta é uma das canções desse disco: Velha infância.



Marisa, Carlinhos e Arnaldo


"Eu não tenho letra feia..."



Às vezes, custa a ler a letra de alguns alunos. Para eles, vai dedicada esta mensagem...





quinta-feira, 18 de abril de 2013

Com o telemóvel ficamos mais egoistas



Ed Arruda é o autor desta ilustração para o texto 'Celular deixa você egoísta', da seção Ciência Maluca da revista Superinteressante de abril do ano passado.

Reparem, no Brasil dizem celular, e em Portugal, telemóvel.


Para completar o desenho de Ed Arruda, fiz uma pesquisa na internet: escrevi no Google "telemóvel, egoista", e pronto! Eis algumas palavras sobre isso:

O telemóvel, que costuma ser visto como algo que liga as pessoas entre si, poderá na realidade estar a promover o egoísmo, dizem Rosellina Ferraro e colegas, da Universidade de Maryland. As suas experiências mostraram que, em pouco tempo, os utilizadores de telemóveis ficavam menos dispostos a fazer trabalho voluntário, quando isso lhes era pedido, do que os que não tinham telemóvel. Os primeiros também foram menos persistentes na resolução de problemas verbais, apesar de saberem que as suas respostas se traduziriam em donativos monetários a entidades caritativas. “Dada a crescente ubiquidade dos telemóveis”, diz Ferraro, “isto pode ter importantes implicações sociais.”

(Jornal Público)



quarta-feira, 17 de abril de 2013

Casa da alegria (Vitor Martins)



Vítor Martins é o autor desta ilustração, um projeto para encerramento de ano letivo de uma escola da sua cidade, Nova Friburgo, no estado brasileiro do Rio de Janeiro.





segunda-feira, 15 de abril de 2013

No Cybercentro de Castelo Branco



Alunos do intercâmbio escolar deste ano entre a EBI João Roiz, de Castelo Branco, e o IES Maestro Domingo Cáceres, de Badajoz, no Cybercentro de Castelo Branco.



Barragem de Alqueva: 6 de abril de 2013







Fotografias tiradas pelo Professor no passado dia 6 de abril na barragem de Alqueva. Tanta água por causa das últimas chuvas!

A Barragem de Alqueva é a sétima maior barragem de Portugal (tem 96 metros de altura), situada no rio Guadiana, no Alentejo interior, perto da fronteira espanhola. É o maior lago artificial da Europa, com 250 km2 de superfície. A sua capacidade, 4.150 hm3, permite a conquista do título de maior reservatório de água português.


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Resumo da nossa visita a Castelo Branco



Primeiro dia: Terça-feira, 2 de abril

Castelo Branco fica a cerca de cento e cinquenta km de Badajoz. É uma viagem agradável de fazer. Saímos de Badajoz, às dez para as nove e chegámos, a Castelo Branco, às vinte para as onze, hora espanhola. Ali acertamos os nossos relógios com a hora portuguesa: menos uma hora, como nas Ilhas Canárias.

Fomos recebidos na Biblioteca da EBI João Roiz pelo Dr. Carlos Almeida, o Diretor, e outros colegas da direção, assim como pela professora de Espanhol, Helena Almeida. Após umas amáveis palavras do Dr. Carlos Almeida, a professora de Geografia, Alda Braçal, leu dois poemas sobre o nosso Planeta e sobre a reciclagem, que já foram publicados aqui, no passado dia 10. Em seguida, o grupo musical “Trovarolas” constituído por professores da escola e uma funcionária, ofereceu-nos uma amostra de canções tradicionais portuguesas.



E houve um lanche para repormos forças, antes de continuar a receção.

De seguida, a professora Helena Almeida leu-nos um pequeno conto do escritor angolano, José Eduardo Agualusa, e depois uma breve antologia de poesia em português e em espanhol, que os alunos puderam seguir projetados num ecrã. Uma das nossas alunas do 2º ano a Fátima, leu um dos poemas em português.


Finalmente, os nossos alunos puderam conhecer pessoalmente os parceiros portugueses, que já conheciam através dos e-mails que haviam trocado, na semana anterior. No primeiro dia, alunos portugueses e espanhóis almoçaram todos na cantina da Escola.



Primeiro contacto de alunos espanhóis e portugueses na Biblioteca

A primeira atividade cultural do intercâmbio foi uma visita ao Museu Cargaleiro e aconteceu logo após o almoço. Manuel Cargaleiro é um pintor e ceramista português que nasceu no concelho de Vila Velha de Rodão, muito perto de Castelo Branco. No fim da visita, todos os alunos pintaram, conforme a inspiração pessoal, um azulejo, que os espanhóis poderão ver no mês de maio. Ali ficaram a secar.




A arte da Fátima



Fim da visita ao Museu Cargaleiro


Segundo dia: Quarta-feira, 3 de abril

Os alunos espanhóis assitiram a uma aula com os parceiros portugueses. Depois, sob chuva forte, fomos de autocarro até ao centro da cidade, para vermos, no Cybercentro, uma exposição intitulada "Era uma vez a informática". Uma fotógrafa da instituição fez uma reportagem da nossa visita, que passou pouco depois para a página do Cybercentro no Facebook. A visita permitiu-nos viajar no tempo, dando-nos conta da evolução da informática até aos nossos dias. Acho que o melhor para todos os alunos, portugueses e espanhóis, foi o segundo andar do edifício, onde puderam aproveitar uns momentos de lazer com diferentes tablets e playstations, exemplos das tecnologias atuais, com as quais estão familiarizados!





Imagem intercalada 1



À tarde, os alunos participaram nos diferentes clubes da Escola e realizaram algumas atividades desportivas. Foi pena a chuva que caiu nesse dia.

Pátio da Escola desde um dos pavilhões de aulas.


Terceiro dia: Quinta-feira, 4 de abril

E chegou o último dia, os professores chegaram a pensar num plano B pois durante a noite, continuou a chover. De manhã, o céu ainda estava cinzento e caíam alguns pingos de água. Seria possível cumprir com o previsto no programa? Afinal foi, e tivemos sorte. Primeiro uma boa caminhada, através da zona antiga, apreciando as portas quinhentistas, depois a chegada ao Castelo, no cimo da cidade. Já na descida, uma visita ao maravilhoso Jardim do Paço Episcopal e ao Parque da cidade.





Reconhecem a Escola vista do Castelo?


No Jardim do Paço Episcopal




Durou pouco, não foi?, mas valeu a pena, acho eu, e a julgar também pelas palavras dos alunos e dos parceiros. É verdade que, três dias foi pouco, mas foram as instâncias que nos impuseram esta duração.

Agora, estamos à espera da visita dos alunos e professoras da EBI João Roiz, que terá lugar nos dias 8, 9 e 10 de maio.

Obrigado por tudo, amigos de Castelo Branco!



Isto são molas






Estão a ver? O que temos na boca são dentes, as molas são estas.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Isto é Sintra, não o Porto


Pois é, será que estamos na cidade do Porto? Não! É a vila de Sintra, que fica apenas a 28 km de Lisboa (a fotografia é de Andreas Martin).

Lembram-se de Sintra? Hoje apareceu no livro esta vila portuguesa, que é Património Mundial da UNESCO. Façam o favor de clicar no link lá em cima e fiquem a saber mais dela.

Aqui podem ver umas fotografias de um dos tesouros de Sintra, o Palácio da Pena.






quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cuidar do Planeta



Estes são os poemas que a professora de Geografia da EBI João Roiz, Alda Braçal, leu na receção que nos foi feita na biblioteca da Escola na passada quarta-feira, dia 2 de abril.


O PLANETA AZUL

Vivo num planeta
muito redondinho,
que gira no céu,
muito devagarinho:
tem terra, tem ar,
tem rios de encantar...
tem o mar salgado,
muito salgadinho
e a água a espelhar
p'ra todo o peixinho
viver e nadar.

Tem árvores, tem flores
de todas as cores!
mimosas e campainhas
por entre as ervas daninhas
vão colorindo o planeta
com as tintas da paleta.

Tem muitos, muitos sons
que são mesmo muito bons:
a chuva a cair,
os meninos o rir
os grilos o cantar
o vento a soprar.

Tem minerais, tem animais,
seres extraordinários podes encontrar!
Tatus, dromedários,
o esquilo voodor,
o macaco aranha,
o martim pescador...

Tem gente, tem gente,
Tanta e tão diferente!

Tem hemisfério norte,
tem hemisfério sul.
É o planeta Terra,
"O Planeta Azul!".

Pelo espaço viajei,
de lá, a terra avistei:
era uma bola azulada
com uma parte acastanhada,
uma bola a rebolar
sempre, sempre e muito devagar.



RECICLAR

Reciclar e reduzir
são regras para cumprir,
mas há que reutilizar
para se poder poupar.
Se o vidro é no vidrão
e o papel no papelão,
ora então, vamos lá ver
o que se pode fazer
com o imaginação...

De um pote, faz-se um jarrão;
de uma caixa, uma gaveta;
de um caixote, uma maleta;
para um uso bem contido,
de um cortinado, um vestido;
de uma tábua, um tabuleiro;
de uma lata, um mealheiro.

Para o futuro nos dar
um mundo mais bonito
vamos todos colaborar
Reciclar... Reciclar...


Alda Braçal (adaptado)




segunda-feira, 8 de abril de 2013

Os alunos do intercâmbio escolar 2013 em Castelo Branco


Os alunos do IES Maestro Domingo Cáceres de Badajoz e da EBI João Roiz de Castelo Branco à frente da antiga Biblioteca Municipal da cidade.

Será publicado no blogue um resumo com fotografias da nossa visita a Castelo Branco. Isso vai demorar mais alguns dias, mas não muitos. Há muitas e é preciso fazer uma boa seleção delas. Paciência! Por enquanto, fica esta do grupo, tirada no último dia da nossa estadia.



sexta-feira, 5 de abril de 2013

O Zé Povinho original





Andrea, acho que o Zé Povinho original é este. O autor, Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) era também ceramista e possívelmente tenha feito depois do desenho a figura que hoje é tão conhecida. Repara na data: 1882.


Despedida em Castelo Branco



Os alunos do 2º e do 3º anos que participaram no intercâmbio escolar com a EBI João Roiz de Castelo Branco voltaram ontem para Badajoz. Foi breve, mas valeu a pena. Eles acharam muito pouco o tempo, e teriam gostado de lá ficar mas não podia ser doutra maneira. Os nossos amigos albicastrenses estarão em Badajoz nos dias 8, 9 e 10 de maio.

Para a semana teremos aqui um resumo da visita.


A mais pequena biblioteca pública de Portugal numa cabine telefónica



A mais pequena biblioteca pública do país mora numa cabine telefónica

Cabine telefónica à inglesa dá lugar a micro-biblioteca em Barcelinhos. Projecto resulta de parceria entre a Junta de Barcelinhos, a Câmara de Barcelos e a Fundação PT. Fundação Calouste Gulbenkian também deu uma ajuda. 

Instalada na margem esquerda do rio Cávado, uma antiga cabine telefónica foi convertida na mais pequena biblioteca pública do país. Inaugurada a 27 de Março, a "micro-biblioteca" tem sido elogiada por utentes e vizinhos.

A criação deste equipamento cultural decorre do programa Livros do Cávado, uma parceria pioneira entre a Junta de Freguesia de Barcelinhos, a Câmara de Barcelos e a Fundação PT. Segundo o presidente da junta, José Peixoto, a ideia é “dinamizar a zona ribeirinha” da freguesia, “complementar a biblioteca da junta” e “incentivar a leitura”. “Deve ser uma montra da nossa biblioteca interior”, acrescentou.

A ideia de converter a cabine, de estilo inglês, para este efeito partiu da junta de freguesia, mas foi a Fundação PT que se encarregou de restaurar “por completo” a réplica londrina,e de a transportar de Lisboa para Barcelinhos. “Sem essa ajuda seria impossível”, disse José Peixoto. A Fundação Calouste Gulbenkian também contribuiu, atribuindo um subsídio de 300 euros para a aquisição de publicações. Os munícipes e fregueses também podem ajudar, doando livros à micro-biblioteca. “Já está criada uma base de dados para registar todos os livros recolhidos”, acrescentou o autarca. (...)

A notícia completa aqui, no Público.



quarta-feira, 3 de abril de 2013

Cantiga partindo-se (João Roiz de Castel-Branco)



Já foi publicado aqui o texto dos mais conhecidos versos do poeta do século XV João Roiz de Castel-Branco, autor que dá nome à Escola com que fazemos o nosso segundo intercâmbio escolar.

Hoje, 3 de abril é o nosso segundo dia  em Castelo Branco.


O cantor alentejano Vitorino escreveu música para esses versos e cantou-os.

Senhora partem tão tristes
Meus olhos por vós, meu bem
Que nunca tão tristes vistes
Outros nenhuns por ninguém

Tão triste, tão saudosos,
Tão doentes da partida,
Tão cansados, tão chorosos,
Da morte mais desejosos
Cem mil vezes que da vida.

Partem tão tristes os tristes,
Tão fora de esperar bem,
Que nunca tão tristes vistes
Outros nenhuns por ninguém.


 Os versos do poeta na parede da Biblioteca da EBI João Roiz