Quando atravessamos a fronteira com Portugal por Badajoz ou pela provincia de Cáceres, entramos na região do Alentejo. O nome originário dela tem a ver com o facto de ser atravessada pelo rio Tejo. Já explicamos isso mais calmamente noutro dia.
A região do Alentejo situa-se no sul de Portugal, ocupando uma área geográfica de 27 003,158 km2 – cerca de um terço da superfície total do país – abrangendo os distritos de Évora, Beja e Portalegre e ainda quatro concelhos do distrito de Setúbal a sul do rio Sado (Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines).
É uma região caracterizada pela uniformidade: peneplanície, levemente ondulada, cuja altitude média ronda os 200 m, apenas com afloramentos montanhosos pouco acentuados.
É cortada por 3 grandes bacias hidrográficas – a do Tejo, a do Guadiana e a do Sado, na cabeceira dos quais se situa a cidade de Évora.
As principais culturas ("cultivos") são cereais como o trigo, a cevada e a aveia – em regime de sequeiro ("secano").
Otras culturas importantes são as oliveiras e as vinhas, e ocupa um lugar de realce a cortiça, de que Portugal é o principal produtor mundial, contribuindo a região com cerca de 60% da produção nacional.
A Região ocupa cerca de 1/3 do território nacional, com apenas cerca de 5% da população (densidade populacional de 20 habitantes por Km2) e povoamento concentrado.
(Fonte: www.draal.min-agricultura.pt. Texto adaptado)
Sobreiro e cortiça
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