Bairro de Alfama e Rio Tejo em Lisboa

sexta-feira, 23 de março de 2018

João e Maria (Mestrinho e Nicola Krassik)


Hoje de manhã, na nossa última aula deste período com a turma de 1º B, lemos o romance da Nau Catrineta, ouvimo-lo a seguir na voz do Fausto como canção, e vimos os desenhos animados; mais a Luísa Sobral a cantar João, e uma canção muito bonita intitulada João e Maria, interpretada por Chico Buarque e Nara Leão, num vídeo com legendas.

A música dessa canção foi escrita por Sivuca, um multi-instrumentista, maestro, arranjador, compositor, orquestrador e cantor brasileiro. E podemos ouvi-la aqui interpretada por Mestrinho e Nicola Krassik, acordeão e violino, respectivamente.

Seja esta a minha despedida para todos os alunos de Português do 1º e do 2º ano da nossa escola até ao dia 3 de abril. Boas férias da Páscoa!




Tantos livros!



Será possível escolher um livro entre tantos, tantos, tantos livros? Tão difícil...




quinta-feira, 22 de março de 2018

Um pouco atrasado, mas...

Isto teria ficado melhor no início do ano, mas encontrei há pouco. Escrevo por extenso porque ainda não estudámos números tão elevados:

dois mil e dezoito




Meu peixinho vermelho (João Lóio)


Na passada quinta-feira, dia 1, estávamos a rever a matéria para o exame de português do dia 5. Quer dizer, era a última aula antes desse dia. E o que pediu a aluna Alba, da turma de 1º D? Ela queria saber se íamos ouvir alguma canção. O que acham? Parece que isso era mais agradável do que rever matéria... Amanhã é o último dia de aulas deste período e hoje, quinta-feira, é o nosso último dia de Português nesta turma. Hoje, sim, podemos ouvir uma canção, dedicada para a Alba, que deve estudar mais um pouco e falar menos, acrescento eu.


MEU PEIXINHO VERMELHO

Tanto mar
e tão só.
Eu aqui
E tu tão só.

Andas de um lado pró outro
à procura de quê?
Pareces a letra A à procura do B.

Tanto mar
e tu aí.
Tanto rio
chama por ti.

Nesse frasquinho de vidro
de cá para lá
ficas tão pequenino a dizer-me olá.

Mas se
fosses faneca ou carapau
linguado ou biqueirão
truta de rio ou um salmão
meu peixinho vermelho
tinhas todo o mar à mão.

Fosses faneca ou carapau
linguado ou biqueirão
truta de rio ou um salmão
meu peixinho vermelho
também tens um coração.



Fotografia de Aquastar71



Uma tartaruga gigante para a Alícia

Fotografia de Matthew Field


A Alícia, ou Alice (ela sabe o seu nome em português), da turma de 1º D, viu uma tartaruga muito grande numa fotografia pequenina do nosso livro e disse que não sabia que pudesse haver tartarugas tão grandes. Não conhecia as tartarugas das Ilhas Galápagos. Agora, ela sabe.

A tartaruga-das-galápagos ou tartaruga-gigante-de-galápagos (Chelonoidis nigra) (Quoy & Gaimard, 1824), é uma espécie de tartaruga da família Testudinidae, endêmica do arquipélago de Galápagos, no Equador.

É a maior espécie de tartaruga terrestre existente e o 10º réptil mais pesado do mundo, podendo chegar a 400 kg, com um comprimento de mais de 1,8 m. É também um dos vertebrados de vida mais longa. Um exemplar mantido em um zoológico australiano, chamado Harriet, atingiu a idade de 170 anos. São conhecidas várias subespécies, embora sua classificação seja polêmica. São herbívoras e se alimentam de, frutas, líquens, folhas e cactos.

(Wikipédia)




Vídeo brasileiro de um minuto e pouco com tartarugas


E mais um sobre as Ilhas Galápagos em geral


As Ilhas Galápagos são uma província do Equador, formada por um pequeno arquipélago no Oceano Pacífico. As ilhas são remotas e isoladas, a 1000 km da costa da América do Sul. As Galápagos constituem-se de 13 ilhas principais, e 6 menores, distribuídas em três cantões. Juntas, elas medem 50.000 km2.

(Wikivoyage)





quarta-feira, 21 de março de 2018

A estrela (Manuel Bandeira)



Esta menina, que se chama Débora Cristina, diz este poema de Manuel Bandeira para nós. Hoje é o Dia Mundial da Poesia.


A ESTRELA

Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.

Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.

Por que da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão alto luzia?

E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do meu dia.

Manuel Bandeira 








terça-feira, 20 de março de 2018

Mais uma vez: Eu perco



Já vimos aqui:

"Eu perco"

"PERCO, de perder, e PEÇO, de pedir"



Um poema visual: A primavera



A primavera começa hoje, dia 20, às 16h. Podem ler em baixo.

"A primavera por si só já é um poema... mas tentamos expressar em palavras e cores as sensações que ela nos traz.

Atividade realizada para a disciplina de Poesia e Canção do curso de Letras da Universidade Feevale, com o professor Me. Leandro Miranda.

A música escolhida é do Ballet O Quebra Nozes, de Tchaikovsky, intitulada Dance of the Reed Flutes"

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O início da primavera em 2018 ocorre a 20 de março, às 16h00.

Esta é a hora do equinócio da primavera, ou seja, o instante exato em que começa essa estação.

Equinócio da Primavera 

Entende-se por equinócio da primavera o momento em que o Sol cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre que é projetada na esfera celeste). Quando este acontecimento decorre em março, ele recebe o nome de equinócio da primavera no hemisfério norte. Já no hemisfério sul o equinócio da primavera tem lugar em setembro.

(Calendarr)



segunda-feira, 19 de março de 2018

Para o papai, tudo passa... (Pedro Bandeira)



Hoje é o Dia do Pai. Vamos ouvir esta menina brasileira a dizer um poema...


PARA O PAPAI, TUDO PASSA...

Meu pai é um cara engraçado!
Diz que me põe de castigo
Se eu não fizer a lição.
Só que, quando eu não faço,
Ele vem, com decisão
E com ar sério que ele tem,
E diz “desta vez passa”,
Mas na próxima vez, heim...

Se eu levo tombo e choro,
Ele me pega no colo,
Me embala e fica dizendo:
- Chore não... isso passa...

(Quando eu vou dormir e choro,
Ele me pega no colo,
Me embala e fica dizendo:
- Chore não... isso passa...)

Quando eu vou dormir
E tenho medo do escuro,
Ele me conta uma história,
Diz pra eu fechar os olhos
Que o medo passa.

Ah, eu gosto tanto dele!
E isso não passa.

Pedro Bandeira



quarta-feira, 14 de março de 2018

Tão bonito este urso polar!



Alguem se atreveria a afagar a cabeça deste bonito urso polar? Eles podem ser muito carinhosos...

É claro que estou a brincar!



terça-feira, 13 de março de 2018

Alunos do 2º ano: o sufixo português é -ARIA

De livro (com v!), LIVRARIA


Alunos do 2º ano: muito cuidado com o sufixo português -aria, com "a" e sem acento. Não se enganem com o nosso "-ería"...


O termo PADARIA vem «de pada + -aria», e pada, por sua vez, vem «do latim panata-, de pane-, "pão"». Vulgarmente, padaria é «casa onde se fabrica ou vende pão» (Ciberdúvidas)


De sapato, SAPATARIA


De fruta, FRUTARIA





De papel, PAPELARIA






Vila Viçosa fica no Alentejo, e escreve-se desta maneira que veem



Alunos do 2º ano, lembram-se de quando fomos a Vila Viçosa? Pois. Essa vila fica na região do Alentejo, aqui ao lado da nossa cidade, Badajoz.

Estão a reparar nas palavras, como é que se escrevem...?






segunda-feira, 12 de março de 2018

Cabelo liso ou ondulado? Não. Encaracolado!


Pois é, bem encaracolado é o cabelo desta menina. Também se diz frisado.


A fotografia é de Joel.



Mais uma vez! Curto e comprido


Cuidado aí com "corto"! Em português, é curto, e o contrário não é "largo" (falso amigo: significa "ancho" em português), mas comprido.









sexta-feira, 9 de março de 2018

Conhecer um Instrumento da Orquestra Gulbenkian: O Oboé



Pedro Ribeiro, oboísta da Orquestra Gulbenkian, fala sobre o oboé, o oboé de amor e o corne inglês.

Bach e Ravel são alguns dos compositores que souberam explorar magistralmente estes instrumentos. Quem não reconhece o oboé de amor no Bolero de Ravel?

Descubra este e outros instrumentos da Orquestra Gulbenkian nesta série de vídeos.



Conto de fadas para princesas do século 21 (Luís Fernando Veríssimo)


Este conto, que é uma nova versão do encontro entre a princesa e o sapo do conto tradicional, é da autoria do brasileiro Luís Fernando Veríssimo. Cuidado com sapos destes, meninas (ou rãs, tanto faz).


Conto de fadas para princesas do século 21

Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa, independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã. Então, a rã pulou para o seu colo e disse:

- Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre…

Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautées, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava:

- Nem morta!


É possível viver num bairro de que não se sabe o nome?


Pois é. Um aluno da turma de 2º D, que mora numa rua do bairro de Valdepasillas da nossa cidade (podem ver lá em cima), não sabia que vivia neste bairro! 😁

Digo isto porque ele perguntou se Valdepasillas era um bairro. Será uma vila, uma aldeia, um avião...? Sei lá... Diz-nos a Wikipedia:

“El barrio de Valdepasillas está situado en el suroeste de Badajoz, entre el río Guadiana, la antigua autopista, la avenida María Auxiliadora y la carretera de Olivenza, limitando con los barrios de Huerta Rosales, María Auxiliadora, Santa Marina y La Paz.”

E como acho que nenhum aluno saberá isto, eu digo: O nome original da nossa Escola, quando começou em 1992, era "Instituto Mixto nº 6", mas era conhecido como o "Instituto Valdepasillas". Anos depois mudou para "Maestro Domingo Cáceres". Porque seria esse o nome no início?  O que acham?




Atenção! DE manhã, À tarde e À noite



Muito importante! Para todos, alunos do e do anos! E cuidado com a contração à: reparem que o acento é grave (`, escreve-se ao contrário) e não agudo (´)








O rio Minho e o possessivo MEU



Pois é, pois é. Mais uma vez. Minho é o nome de um rio e não é um possessivo.

O possessivo masculino de primeira pessoa do singular é meu, mas ainda há quem teime em escrever o "O minho pai", por exemplo, em vez de O meu pai no 1º ano da ESO


1. NASCENTE. É um rio internacional que nasce a uma altitude de 750 m naSerra de Meira, na Galiza.

2. Extensão total. O rio Minho percorre cerca de 300 quilómetros até desaguar no oceano Atlântico a sul da localidade da La Guardia e a norte de Caminha.

3. Extensão em Portugal. A extensão do rio Minho em Portugal é de 75 quilómetros.

4. Cidades por onde passa. As cidades por onde o Rio Minho passa são: Lugo Ourense, Melgaço e Monção.










Belo, bela, velha e vela














Paço e passo

O Paço Ducal de Vila Viçosa







quinta-feira, 8 de março de 2018

Um Dia Internacional da Mulher diferente de outros anos




Cristina Sampaio



Fonte das ilustrações: jornal Público (8-2-2018)




Tchau e até amanhã em chinês


tchau
(italiano ciao)
interjeição

[Informal] Expressão de despedida. = ADEUS, CHAU

(Dicionário Priberam)

E reparem nessa fórmula de despedida: até amanhã. Como nós temos aulas amanhã à primeira hora (esta turma de 1º B), quando terminar esta aula, eu vou despedir-me de vocês com ela, e vocês devem repetir.






quarta-feira, 7 de março de 2018

Sonata de clarinete para abelhas







Outra vez a palavra "tagarela"



Se depois de ver as imagens não fica bem clarinho o que significa tagarela, palavra que serve para meninos e para meninas, podem clicar no seguinte link: "Falar pelos cotovelos e alunos tagarelas".

E até existe o verbo tagarelar.










terça-feira, 6 de março de 2018

Atenção: caSa é uma coisa e caÇa, outra bem diferente




Sons diferentes, letras diferentes, palavras diferentes.

-s- representa o som /z/

ç representa o som /s/





Este não é o Museu da Caça que visitamos no Castelo de Vila Viçosa, mas tanto faz. Estão a ver o letreiro?