Bairro de Alfama e Rio Tejo em Lisboa

quarta-feira, 30 de abril de 2014

"A minha casa é pequenina..."



Já sabem como é que se diz em português "llamar a la puerta", para além do que nos dizem estes versos que alguém colocou à porta da sua casa para dar as boas-vindas.



 (Visto em Casa na aldeia)


quinta-feira, 24 de abril de 2014

A Candela pratica ginástica artística


Não sei se a Candela, de 1º A, gostaria de nos dar una fotografia dela a praticar ginástica artística para a publicar no blogue, ou de me dizer o que é que ela faz exatamente para eu contar aqui... Perguntei-lhe uma vez o que é que ela fazia exatamente, mas a minha memória é fraca, lamento.

Esta é a página da Federação de Ginástica de Portugal, caso a Candela queira dar uma vista de olhos.

A palavra ginástica vem do grego gymnastiké e significa  "A Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade. O conjunto de exercícios corporais sistematizados, para este fim, realizados no solo ou com auxílio de aparelhos são aplicados com objetivos educativos, competitivos, terapêuticos, etc."

A Taça do Mundo de Ginástica artística celebrou-se em Portugal no ano 2010




quarta-feira, 23 de abril de 2014

Palavras de Saramago para o Dia do Livro



"O leitor também escreve o livro quando lhe penetra o sentido, o interroga"

José Saramago

 
José Saramago (1922-2010) foi um escritor portugués, Prémio Nobel da Literatura em 1998.










O coelhinho que nasceu numa couve (Pedro Oom)



Um belo conto do escritor e poeta surrealista português Pedro Oom. Podemos lê-lo e ouvi-lo. Quem lê é o ator Mário Viegas.


O COELHINHO QUE NASCEU NUMA COUVE

Era uma vez um coelhinho que nasceu numa couve.

Como os pais do coelhinho nunca mais aparecessem a couve passou a cuidar dele como se do seu próprio filho se tratasse. Com ervinhas tenras que cresciam ao seu redor a couve foi criando o coelhinho dentro do seu seio até que este passou a procurar a sua própria alimentação. O coelhinho, que tinha um coração muito bondoso, retribuindo o afecto que a couve lhe dedicava considerava-a como sua verdadeira mãe. A mãe couve e o seu filhinho adoptivo foram vivendo muito felizes até que um dia uma praga de gafanhotos se abateu sobre aquelas terras. O coelhinho ao ver que aqueles insectos vorazes devoravam tudo o que era verde cobriu com o seu próprio corpo o corpo da mãe couve e assim conseguiu que os gafanhotos pouco dano lhe fizessem. Quando aqueles insectos daninhos levantaram voo os campos em volta passaram a ser um imenso deserto de areias e pedra. O pobre coelhinho, que sempre tinha vivido nas proximidades da sua mãe couve, teve de deslocar-se para muitos quilómetros de distância a fim de procurar comida. Mas já nada havia que se pudesse mastigar naquelas terras. Passaram muitos dias e o pobre coelhinho estava cada vez mais magro mais magro e faminto. Então a mãe couve disse-lhe assim: “Ouve meu filho: é a lei da vida que os velhos têm de dar o lugar aos novos, por isso só vejo uma solução: assim como tu viveste durante algum tempo no meu seio, passarei a ser eu agora a viver dentro do teu. Compreendes, meu filho, o que eu quero dizer?” O pobre coelhinho compreendeu e, embora com grande tristeza na alma não teve outro remédio, comeu a mãe.

Pedro Oom




A história de Blimundo


Um conto que nos vem da África, de Cabo Verde, onde também, como vocês sabem, o português é língua oficial. Mas é preciso dizer que também existe o cabo-verdiano, uma língua crioula de base portuguesa que se formou algumas décadas após o início da ocupação deste arquipélago, e que é a língua materna de toda a população. Esta língua costuma chamar-se crioulo.



A HISTÓRIA DE BLIMUNDO

Havia um boi chamado Blimundo. Era grande, forte e amante da vida e da liberdade. Além disso, era muito amado e respeitado por todos, pois sabia pensar por si próprio, além de ser muito gentil com todos. Ao saber da existência de criatura tão autêntica, Senhor Rei perguntou-se que boi seria esse, que ousava ser tão livre em seus posicionamentos e fazendo com que os outros bois lhe seguissem o exemplo. Se ele continuasse assim, quem faria, depois, o trabalho pesado do reino?

Ordenou, então, que Blimundo fosse pego morto ou vivo, e trazido até a sua presença. Os homens do Senhor Rei saíram em busca do boi, mas este os encontrou primeiro e deu um fim neles. Ao saber da notícia, Senhor Rei reuniu os homens mais valentes do reino e os mandou capturar Blimundo, e os homens partiram. O boi, novamente, deu cabo dos homens.

Quando recebeu tão triste notícia, Senhor Rei desesperou-se, mas logo ouviu falar de um rapaz que fora criado no borralho da cinza e que se prontifica a ir buscar Blimundo. O menino pediu um cavaquinho, um “bli” d'água e uma bolsa de “prentém”. Além disso, quando retornasse queria a metade da riqueza do reino e a mão da princesa. Senhor Rei concordou e o jovem partiu.

Então o jovem sai em busca do boi cantando uma canção que deixa Blimundo encantado, na qual o jovem diz que, se Blimundo for com ele, casará com a Vaquinha da Praia. O boi pergunta se é verdade, o rapaz responde que sim. O jovem pede a Blimundo que o deixe montar, pois o caminho é muito longo. Ele deixa com a condição de que o rapaz continue cantando. Senhor Rei colocou a tropa em pontos estratégicos para receber Blimundo. Ao ver o boi chegar, carregando o rapaz no lombo, cansado e feliz, Senhor Rei não acreditou. À porta do palácio, o rapaz pediu para descer do lombo de Blimundo a fim de fazer a barba antes de ser apresentado à Vaquinha da Praia. O jovem conta o seu plano ao Senhor Rei e leva até o boi um barbeiro com seus instrumentos. Atrás deles, Senhor Rei.

O barbeiro, enquanto Blimundo sonha com o amor da Vaquinha da Praia, corta-lhe a garganta com a navalha. Antes de morrer, o boi atinge o rei com uma patada que o mata. O rapaz e o barbeiro fogem, mas jamais esquecem o último olhar de revolta de uma criatura cujo único erro foi acreditar na harmonia, na justiça e na liberdade.






Poesia de João Pedro Mésseder para o Dia do Livro




UM LIVRO

Levou-me um livro em viagem
não sei por onde é que andei
Corri o Alasca, o deserto
andei com o sultão no Brunei?
P’ra falar verdade, não sei

Com um livro cruzei o mar,
não sei com quem naveguei.
Com marinheiros, corsários,
tremendo de febres e medo?
P’ra falar verdade não sei.

Um livro levou-me p’ra longe
não sei por onde é que andei.
Por cidades devastadas
no meio da fome e da guerra?
P’ra falar verdade não sei.

Um livro levou-me com ele
até ao coração de alguém
E aí me enamorei -
de uns olhos ou de uns cabelos?
P’ra falar verdade não sei.

Um livro num passe de mágica
tocou-me com o seu feitiço:
Deu-me a paz e deu-me a guerra,
mostrou-me as faces do homem
– porque um livro é tudo isso.

Levou-me um livro com ele
pelo mundo a passear
Não me perdi nem me achei
– porque um livro é afinal…
um pouco da vida, bem sei.

João Pedro Mésseder


Do seu livro O G é um gato enroscado (2009)







terça-feira, 22 de abril de 2014

25 de abril de 1974 - 40 anos da Revolução dos Cravos

Fotografia de Sérgio Guimarães

Na próxima sexta-feira, dia 25 de abril, comemora-se o 40º aniversário da chamada Revolução dos Cravos, do 25 de Abril,  que pôs termo a uma ditadura de 48 anos em Portugal (entre 1926 e 1974).

Muitas coisas mudaram em tantos anos. O povo unido jamais será vencido, que tanto se cantou naquela altura, infelizmente, foi esmagado pelos diferentes poderes.

Nesta situação económica tão grave que vive Portugal, muitos portugueses continuam ainda a dizer, a gritar: 





Uma revolução incruenta...
Fotografia de Eduardo Gageiro  (25-4-1974)



Cézanne para o regresso às aulas



Voltámos das férias da Páscoa, meus caros alunos. Se repararem no calendário, vão comprovar como este último período é mais curto. O segundo foi bem comprido, não foi?

Amanhã, dia 23 de abril, é o Dia do Livro, e leremos na sala de aula. Hoje, neste primeiro dia de aulas, podemos deliciar-nos com esta bela aguarela do pintor francês Cézanne, A curva da estrada.

Devem procurar a beleza em toda parte. Faz muito bem. Como a leitura.






sexta-feira, 11 de abril de 2014

Despedimo-nos em beleza: Boas férias para todos!


O mar é sempre um espetáculo, é como o fogo de uma lareira: podemos ficar aí especados a olhar muito tempo sem dar por isso... Beleza.

Mais beleza: a música de Johann Sebastian Bach interpretada pela "nossa" pianista, Maria João Pires. E deste jeito, despeço-me.


Boas férias!



Maria João Pires (J.Sebastian Bach) "Partita No.1" (2002) I/III



Vencedores do Concurso de Doçaria do Dia da Escola


Estes são os vencedores do Concurso de Doçaria (em português) celebrado no nosso Dia da Escola. Os prémios serão entregues depois das férias. Parabéns aos vencedores e também a todos aqueles que participaram. O júri teve problemas para decidir. Tudo estava muito, muito bom!


1º prémio
Torta de laranja — María Fuentes Carozo



2º prémio
Serradura — Maria Centeno e Inês Castro



3º prémio
Torta de creme português — Javier Morán e Alba Caldito





quinta-feira, 10 de abril de 2014

Parece que amanhã não é uma sexta qualquer



Como dança este menino! De certeza que como vocês, pelo menos lá dentro, porque amanhã é o último dia de aulas deste período e começam as férias da Páscoa.

É ou não é?

E aqui damos um jeito com a música dos portugueses Da Weasel para vocês dançarem...






Andar de baloiço



O bom tempo chegou e esta menina decidiu ir ao parque para andar de baloiço. É possível que ela tenha brincado também no escorrega.





Irmãos Lumière (1895)



Vejam lá como mudam as coisas quando são totalmente novas. Hoje vocês podem rir, mas se tivessem estado no ano de 1896 nesse cinema, teriam sentido o mesmo, claro: surpresa e medo, e talvez teriam saído do cinema a correr...


O Cinema nasceu há mais de cem anos. De facto, foi em 1895 que tudo começou. Parece então lógico, coerente e apaixonante mergulhar na sua história, tentando descortinar o princípio de uma invenção que rapidamente se tornou numa arte. Para isso é necessário dar a conhecer os irmãos franceses Louis e Auguste Lumière. Com respectivamente 31 e 29 anos de idade, registaram a 13 de Fevereiro de 1895 o invento da Cinématographe, um aparelho que permitia filmar, revelar e projectar filmes. Inspirado em invenções anteriores como a Lanterna Mágica, era claramente superior.


A técnica


De acordo com as experiências da época, verificou-se que mostrando várias imagens em sucessão rápida, o olho, por inércia, acabava por captá-las como uma só, mas de conteúdo movimentado. O fenómeno da projecção na câmara escura, através de uma película, permitia alcançar diversas imagens por segundo. Além disso, inventou-se um mecanismo para fazer avançar o filme sempre que se obtinha uma fotografia, enquanto se obstruía a entrada da luz, gerando um diafragma. Depois de revelado o filme, as imagens eram iluminadas por trás, por meio de um aparelho semelhante, e reproduzidas numa tela em ritmo sincronizado. Na projecção, a imagem invertida endireitava-se de novo. Realizava-se, assim, uma aspiração de vinte mil anos: poder contemplar uma imagem viva em movimento. (...)

Em 1896, os Lumière juntam L’Arrivée d’un Train em Gare de la Ciotat ao seu programa. Este filme ficou célebre, por causa do pânico que gerava nos espectadores, que pensavam que o comboio vinha atropelá-los.


(Fonte do texto)



quarta-feira, 9 de abril de 2014

Resumo da nossa visita ao Fluviário de Mora


No dia 2 de abril um grupo formado por alunos de Português de todas as turmas do 2º ano da ESO visitaram o Fluviário de Mora.

Tivemos um bocado de chuva, mas acho que não podemos considerar que fosse um mal dia, e que valeu a pena esta viagem.

Os alunos preencheram uma ficha elaborada pelo Departamento de Ciências Naturais sobre alguns dos peixes e plantas que se podiam observar no Fluviário.

Lá puderam observar as diferentes espécies de peixes que vivem num rio ibérico, a zona tropical com piranhas, pererecas, peixes próprios daquelas latitudes e uma boa. E também as lontras: havia tantas!

Na viagem de regresso para Badajoz fizemos uma paragem em Pavia para os alunos conhecerem a anta-capela de S. Dinis.



Alunos a observar e a trabalhar




Exterior do Fluviário. As lontras estão à direita


Uma das muitas rãs que pudemos ver


A fazer tempo na barragem para vermos a alimentação das lontras


A barragem estava a largar água.


 Cinco amigas


 Parece que as lontras não têm muita fome...


 A anta-capela de S. Dinis em Pavia


 Interior da anta-capela






Voltamos para trás. Da net retirei esta fotografia das lontras porque não ficaram bem com a minha máquina.


 Bebés lontra do Fluviário





terça-feira, 8 de abril de 2014

A órbita dos planetas







O Amazonas: encontro do Rio Negro e do Solimões em Manaus


O que acham? O que estão a ver não é um rio poluído. É o encontro de dois enormes rios brasileiros. Leiam:

O rio Solimões é um rio brasileiro que banha o estado do Amazonas. Começa no Peru e ao entrar no Brasil, no município de Tabatinga, recebe o nome de Solimões. Tem como afluentes da margem direita o Rio Javari, Jutaí, Juruá e Purus na margem esquerda os rios Içá e Japurá e percorre as cidades de São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá, Tonantins, Jutaí, Fonte Boa, Tefé, Coari, Codajás, Anamã, Anori, Manacapuru, totalizando aproximadamente 1.700 km até chegar a Manaus, onde ao encontrar o Rio Negro, recebe o nome de Rio Amazonas. Ele é importante para o Norte porque é fonte de alimento, transporte, comércio, pesquisas ciêntíficas e lazer. (Wikipédia)


No blogue dos vossos colegas mais velhos podem ver mais fotografias e ler mais: "O Rio Negro, o Solimões e o Amazonas". Acho que vale a pena vocês clicarem no link.

Neste outro link do jornal Público podem ver um vídeo que vale a pena: "Um rio com duas cores". A pessoa fala numa mistura de português e espanhol. Devia ser uma reportagem para uma televisão de um país de língua espanhola.





A Amazônia Legal é uma área que engloba nove estados brasileiros pertencentes à Bacia amazônica e a área de ocorrência das vegetações amazônicas. (...)

A atual área de abrangência da Amazônia Legal corresponde à totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte dos estados do Mato Grosso e Maranhão (a oeste do meridiano de 44º de longitude oeste), perfazendo uma superfície de aproximadamente 5.217.423 km² correspondente a cerca de 61% do território brasileiro. Sua população, entretanto, corresponde a 12,32% do total de habitantes do Brasil (uns 24 milhões de pessoas).






segunda-feira, 7 de abril de 2014

TUDO e todo


Já vimos uma mensagem sobre as diferenças tudo - todo em português e as confusões que se geram para os alunos espanhóis, ou hispano-falantes para melhor dizer. Mas achei este vídeo, que dá jeito, não dá?






sexta-feira, 4 de abril de 2014

Musiquinha (Deolinda)



Sabem o que significa em português abanar o capacete? Não sei se conhecem uma expressão espanhola que diz "Mover el esqueleto". Lá isso é abanar o capacete.

Eles são Deolinda! Vejam como são bonitos a canção e o vídeo.


MUSIQUINHA

Está tudo morto, não?
Não há motivação!
Nada acontece,
Está tudo à espera,
Está tudo encerrado, não?

Não há mais vibração,
Ninguém se mexe.
Que grande seca, pois...

Já que a ninguém espanta ver
Q' isto já não anda,
Põe a musiquinha e abana essa anca.

Já que a ninguém espanta ver,
Q' isto não avança,
Ouve a musiquinha e abana, abana, abana.

Está tudo em ruínas, não?
Não há renovação!
Ninguém se inquieta,
Tudo embrutece,
Está tudo inquinado pá.
Não temos salvação,
E esta conversa já me aborrece, e...

Já que a ninguém espanta ver
Q' isto já não anda
Põe a musiquinha e abana essa anca.

Já que a ninguém espanta ver,
Q' isto não avança,
Ouve a musiquinha e abana, abana, abana.

Abana quem pode,
Abana quem deve,
Abana quem sabe,
Abana quem esquece,
Abana quem pensa ou evita pensar,
Abana o bem para se pôr a abanar.

Abana o pai,
Abana o mãe,
Abana o velho,
O novo também,
Abana por bem,
Abana por mal,
Abana quem diz,
Que abanar é banal.

Abana o da frente,
Abana o de trás,
Abana o dali,
Abana os de cá,
Abana também se me vires abrandar,
Abana-me bem para eu te abanar.

Já que a ninguém espanta ver,
Q' isto já não anda,
Põe a musiquinha e abana essa anca.

Já que a ninguém espanta ver,
Que isto não avança,
Ouve  a musiquinha e abana, abana, abana.

Já que a ninguém espanta ver,
Q' isto já não anda,
Põe a musiquinha e abana essa anca.

Já que a ninguém espanta ver,
Q' isto não avança,
Ouve  a musiquinha e abana, abana, abana.





"Lua minha madrinha..."

Assim brilhava a Lua no Alentejo na noite de 19 de março de 2011


No Alentejo, no passado as crianças tinham receio de olhar a lua, pelo que sempre que a olhavam directamente diziam:


Lua minha madrinha
Não me faças mal a mim
Nem a gente minha...


Porque brilhava tanto a Lua naquele dia? "Neste sábado, a lua apresenta-se 13% maior e 30% mais brilhante do que as restantes luas cheias do resto do ano. Isto porque desde 1993 que a Lua não estava tão próxima da Terra como hoje."



(Fonte dos dados e fotografia: Emílio Moitas)



terça-feira, 1 de abril de 2014

Feliz Dia das Mentiras


Em Espanha algumas pessoas pregam partidas  no dia 28 de dezembro. Em Portugal é no dia 1 de abril, chamado Dia da Mentira, ou das Mentiras, entre outros nomes. Aprendemos um bocado?

Hoje em dia, o 1º de Abril é um dia especial para pregar partidas e mentiras aos outros para todos nos rirmos um bocadinho dos sustos e enganos que causámos.

É uma bela altura para pôr sal no açucareiro e açúcar no saleiro, é dia de pregar partidas para nos divertirmos, porque pregar partidas por maldade, é ser mau.

Quatro regras para as partidas do Primeiro de Abril:

1 - Não se pode magoar ou fazer mal à pessoa.
2 - A vítima tem de acreditar (ou não estar nada à espera).
3 - A vítima, quando descobre, tem pelo menos de sorrir.
4 - Nessa altura tem de se gritar: "1º de Abril!".

Para os adultos é sobretudo nos jornais e na televisão que se inventam histórias que são grandes mentiras, mas que têm de parecer verdade. A piada é tentar-se adivinhar se é mesmo verdade... ou não.


(Lido em Malha Atlântica)