Bairro de Alfama e Rio Tejo em Lisboa

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

O Adrián sabe quem é Caronte!

Joachim Patinir, Caronte a atravessar o rio Estige (1520-25)
Museu do Prado

Ontem tive uma bela surpresa na turma de 1º AD. Ao fazer um exercício para preencher com as contrações do, da, dos, das, títulos de livros portugueses, estava lá "A Barca ______ Inferno", obra teatral do autor português Gil Vicente (c. 1465 — c. 1536).

Perguntei se essa obra dizia alguma coisa a algum dos alunos, e o Adrián (Adriano, em português) disse: Caronte, o barqueiro dos mortos, a moeda, etc. Bravo, Adrián! Muito bem! Nota-se bem que gostas de ler. Como diz uma das etiquetas do nosso blogue, "Ler faz bem à saúde". E na mitologia há histórias muito bonitas. Agora, para todos os teus colegas aprenderem, vamos ler...



Na mitologia grega, Caronte (em grego: Χάρων, transl.: Chárōn) é o barqueiro de Hades, que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas do rio Estige e Aqueronte, que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos. Uma moeda para pagá-lo pelo trajeto, geralmente um óbolo ou dânaca, era por vezes colocado dentro ou sobre a boca dos cadáveres, de acordo com a tradição funerária da Grécia Antiga.

(Wikipédia)

Ilustração de Gustave Doré (1861-68) para a Divina Comédia de Dante



 (Educalingo)


Era costume grego colocar uma moeda, chamada óbolo, sob a língua do cadáver, para pagar Caronte pela viagem. Se a alma não pudesse pagar ficaria forçosamente na margem do Aqueronte para toda a eternidade, e os gregos temiam que pudesse regressar para perturbar os vivos. (Wikipédia)

 "Rios Aqueronte e Estige (Styx) na Mitologia Grega", em Mitologia Online

E Caronte é também o nome de um dos satélites de Plutão

Fotografia da NASA