Bairro de Alfama e Rio Tejo em Lisboa

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Bem-vindos ao ano letivo 2014-15



Acabaram as férias grandes... É pena, mas é assim. Toca a começar mais um ano na escola. Dou as boas vindas a todos os alunos do 1º e do 2º anos da ESO, sobretudo àqueles que chegam pela primeira vez à nossa escola.

Sejam bem-vindos!


Espero que aprendam muito português na sala de aula e neste blogue, que é vosso. Para começar temos uma canção de un cantor português Fausto, que trata das navegações portuguesas. Por muitas razões, os Portugueses, começaram nos séculos XV e XVI  a Expansão Marítima: África, a Índia, a Ásia, a América.



A VOAR POR CIMA DAS ÁGUAS

Ó ai meu bem como baila o bailador
Ó meu amor a caravela também
Ó bonitinha ai que é das penas, que é das mágoas
Sendo nós como a sardinha
A voar por cima das águas

Vai de roda quem quiser
E diga o que tem a dizer (Certo!)

Sonhei muitos, muitos anos por esta hora chegada
De Lisboa para a Índia vou agora de abalada
Mas em frente de Sesimbra
Logo um corsário francês
Nos atirou para Melides
Com o barco feito em três
E por Deus e por El-Rei
Que grande volta que eu dei

Ó é tão lindo, ó é tão lindo
Ó é tão lindo, ó é tão lindo

Ó ai meu bem como baila o bailador
Ó meu amor a caravela também
Ó bonitinha ai que é das penas, que é das mágoas
Sendo nós como a sardinha
A voar por cima das águas

Ena que alegria enorme
Uns mais ou menos conforme (Certo!)

Mas que terras maravilha mais parece uma aguarela
Que eu vejo da minha barca branca, azul e amarela
A Lua dormia ali e com o Sol é tal namoro
Que as montanhas estavam prenhas e pariam prata e ouro
Com Jesus no coração faz as contas ó Fernão

Ó é tão lindo, ó é tão lindo
Ó é tão lindo, ó é tão lindo

Ó ai meu bem como baila o bailador
Ó meu amor a caravela também
Ó bonitinha ai que é das penas, que é das mágoas
Sendo nós como a sardinha
A voar por cima das águas

Mais cuidado no bailado
Que andamos tão baralhados (Certo!)

Nunca vi bichos medonhos tão soltos e atrevidos
Que nos fomos logo a pique c'o bafo dos seus grunhidos
E todo nu sobre um penedo de mãos postas a rezar
'Té me tremiam as carnes por os não ter no lugar
'Inda por cima a chover vejam lá o meu azar

Ó é tão lindo, ó é tão lindo
Ó é tão lindo, ó é tão lindo

Ó ai meu bem como baila o bailador
Ó meu amor a caravela também
Ó bonitinha ai que é das penas, que é das mágoas
Sendo nós como a sardinha
A voar por cima das águas

Eh valente rapazinho
A cantar ao desafio (Certo!)

Matei mouros malabares quem foi à guerra fui eu
Afundei grandes armadas nunca ninguém me venceu
Mas ao ver o cu de um mouro foi tal susto grande e forte
Qu'inté a bexiga mijei e de todo estive à morte
Siga a roda sem parar que a gente vai a voar!

Ó é tão lindo, ó é tão lindo
Ó é tão lindo, ó é tão lindo
Ó é tão lindo, ó é tão lindo
Ó é tão lindo, ó é tão lindo






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