Um dos pavilhões da EBI João Roiz de Castelo Branco
Segunda-feira - dia 16
Castelo Branco fica a 170 km
de Badajoz. Chegámos por volta das 11:30, bom,
das 10:30 (hora portuguesa). Antes de entrarmos na Escola João Roiz fomos
até à nova Biblioteca
Municipal (vale a pena dar uma olhadela ao link, e não
podemos deixar de lamentar que a nova biblioteca de Badajoz permaneça
por inaugurar...).
Durante uns momentos, os alunos voltaram à infância: uma contadora de histórias leu-lhes um breve conto e ofereceu a todos um marcador de livros. No fim da visita tivemos um lanche. Perante a ausência do Presidente da Câmara, uma vereadora ("una concejal") e o Diretor da escola deram-nos as boas-vindas à cidade, no Auditório da Biblioteca. Foi já na escola que os nossos alunos se encontraram mais tarde com os seus parceiros.
Durante uns momentos, os alunos voltaram à infância: uma contadora de histórias leu-lhes um breve conto e ofereceu a todos um marcador de livros. No fim da visita tivemos um lanche. Perante a ausência do Presidente da Câmara, uma vereadora ("una concejal") e o Diretor da escola deram-nos as boas-vindas à cidade, no Auditório da Biblioteca. Foi já na escola que os nossos alunos se encontraram mais tarde com os seus parceiros.
Depois do almoço visitamos o Centro
de Interpretação Ambiental. No CIA funcionam os serviços do Parque
Natural do Tejo Internacional (PNTI) e está patente uma exposição
temática constituída por 14 equipamentos de exploração interativa, nos
quais se aborda o património natural do Tejo Internacional.
De manhã, os alunos espanhóis
assistiram às aulas com os parceiros. À tarde fizemos uma excursão a
Monsanto, uma aldeia histórica de Portugal construída num morro
granítico a oitocentos metros de altitude, um belo conjunto
arquitetónico no qual se destacam algumas casas senhoriais brasonadas e
templos, como as ruínas da Capela de São Miguel em estilo românico.
Subimos e subimos, até chegar ao castelo, no cimo da aldeia, de onde
pudemos admirar deslumbrantes vistas.
Quarta-feira - dia 18
De manhã, os alunos assistiram a algumas aulas e depois foram
espetadores de uma peça de teatro de um autor português, Gil Vicente
(c.1465-c.1536), que também pertence à literatura castelhana por ter
escrito teatro e poesia na nossa língua. A peça, intitulada Pranto de
Maria Parda trata as dificuldades com que esta personagem, uma
velha mulata, se depara na vida. Apesar do tempo decorrido desde a
altura em que a peça foi escrita, não podemos deixar de pensar nos dias
de hoje. O desempenho da atriz, Mª da Luz Lopes, neste difícil monólogo,
foi notável. Se calhar, os alunos perderam parte do conteúdo pela
língua, mas acho que foi uma boa experiência para todos eles. Assistir a
uma peça de teatro tem sempre qualquer coisa de magia.
À tarde, os alunos assistiram aos diferentes clubes da Escola e tiveram
uma aula de dança com a professora Ivone. Todos aqueles que quiseram,
dançaram à mistura com alunos portugueses, e divertiram-se imenso. Não
foi assim?
Num canto do recinto havia 10 ou 12 mesas de ténis de mesa rebatíveis, com rodas, e num ápice oito delas foram retiradas para os alunos jogarem. Aqui vemos como é que começaram a colocar as mesas.
Às 21 horas começou um Serão cultural: canções em inglês e em francês, poemas declamados em inglês, português e espanhol. A maioria dos protagonistas foram alunos da EBI João Roiz, mas também professores e os professores Luz e Pedro, que declamaram autores espanhóis. Entre a assistência, alunos, pais e irmãos. Todos desfrutámos desse bom serão. Houve também oportunidade para tomar um chazinho e uns doces excelentes: uns bolos chamados borrachões e umas broas de mel.
Num canto do recinto havia 10 ou 12 mesas de ténis de mesa rebatíveis, com rodas, e num ápice oito delas foram retiradas para os alunos jogarem. Aqui vemos como é que começaram a colocar as mesas.
Às 21 horas começou um Serão cultural: canções em inglês e em francês, poemas declamados em inglês, português e espanhol. A maioria dos protagonistas foram alunos da EBI João Roiz, mas também professores e os professores Luz e Pedro, que declamaram autores espanhóis. Entre a assistência, alunos, pais e irmãos. Todos desfrutámos desse bom serão. Houve também oportunidade para tomar um chazinho e uns doces excelentes: uns bolos chamados borrachões e umas broas de mel.
Quinta-feira - dia 19
Depois de assistirem a algumas aulas, os alunos portugueses e espanhóis visitaram o Museu Cargaleiro, dedicado ao pintor e ceramista português Manuel Cargaleiro, que nasceu no concelho de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco. Por serem muitos, os alunos foram divididos em dois grupos para a visita guiada aos dois edifícios do museu.
À tarde, seguimos com as atividades
programadas pelos nossos amigos portugueses: um bom passeio pela zona
histórica da cidade. Uma boa caminhada, sim senhor, a subir ruas até ao
castelo e depois a descer até acabar no belo Jardim
do Paço (vale a pena ver as numerosas fotografias deste link
da Wikipédia Commons).
Tantas estátuas, de reis portugueses, dos meses e estações do ano, das virtudes... e de três reis espanhóis que foram também reis de Portugal: Felipe II, III e IV (conhecidos em Portugal como os Filipes: Filipe I, Filipe II e Filipe III respetivamente, por não ter havido antes deles nenhum monarca português chamado Filipe). Uma nota engraçada: as estátuas destes “reis castelhanos” são mais pequeninas do que as outras.
Tantas estátuas, de reis portugueses, dos meses e estações do ano, das virtudes... e de três reis espanhóis que foram também reis de Portugal: Felipe II, III e IV (conhecidos em Portugal como os Filipes: Filipe I, Filipe II e Filipe III respetivamente, por não ter havido antes deles nenhum monarca português chamado Filipe). Uma nota engraçada: as estátuas destes “reis castelhanos” são mais pequeninas do que as outras.
O nosso Felipe II (1527-1598), D. Filipe I, o Prudente, para os portugueses,
ao pé de D. João II, o Príncipe Perfeito (1455-1495)
ao pé de D. João II, o Príncipe Perfeito (1455-1495)
Sexta-feira - dia 20
Último dia. Últimas aulas e o regresso a Badajoz pouco depois do almoço. Ai, a despedida dos alunos, alguns deles tão tristes por se separarem!
Em grandes traços, estes foram os nossos cinco dias em Castelo Branco. O que dizer do convívio entre os nossos alunos e os seus parceiros portugueses? Isso devem ser eles a contar. Do ponto de vista dos professores que acompanharam os alunos, a experiência foi muito positiva, quer para uns quer para outros.
Em grandes traços, estes foram os nossos cinco dias em Castelo Branco. O que dizer do convívio entre os nossos alunos e os seus parceiros portugueses? Isso devem ser eles a contar. Do ponto de vista dos professores que acompanharam os alunos, a experiência foi muito positiva, quer para uns quer para outros.
Os Professores Luz e Pedro querem agradecer o trabalho e a atenção das
Professoras de espanhol, as Dras. Helena Almeida e Susana
Moleiro, assim como do Diretor, o Dr. Carlos Almeida. Também
não quero esquecer-me da Dra. Sandra Mesquita, e de todos
aqueles que contribuiram com o seu trabalho para o sucesso deste
intercâmbio escolar, feito graças ao Proyecto
REALCE (que pena não termos podido dispor de mais fundos, não é
verdade?)
Até à vista no dia 14 de maio em Badajoz!
(Serão publicadas mais fotografias dos alunos em Castelo Branco)
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