Voltamos das férias com um poema do poeta português Pedro Homem de Mello e esta bela fotografia de Brad Cornelius. Os galgos são uns cães muito bonitos, não acham?
GALGOS
Quando são mansos, parecem lírios.
Parecem rosas quando são bravos.
A igreja é bosque, cheio de círios,
Gótica igreja, cheia de cravos.
Leves, tão leves! Leves, esguios…
Não sujam praias; não lembram gente.
E, reflectidos nas águas dos rios,
Dir-se-iam asas… E a água não mente!
Deram as rússias aos portugueses!
Cães de fidalgo.
Cães de solar.
Ó meus irmãos, parai, por vezes,
Parai a vê-los, que vão findar!
Pedro Homem de Mello
GALGOS
Quando são mansos, parecem lírios.
Parecem rosas quando são bravos.
A igreja é bosque, cheio de círios,
Gótica igreja, cheia de cravos.
Leves, tão leves! Leves, esguios…
Não sujam praias; não lembram gente.
E, reflectidos nas águas dos rios,
Dir-se-iam asas… E a água não mente!
Deram as rússias aos portugueses!
Cães de fidalgo.
Cães de solar.
Ó meus irmãos, parai, por vezes,
Parai a vê-los, que vão findar!
Pedro Homem de Mello