A cidade do Porto no inverno*
Infelizmente, meninos e meninas, as férias de Natal terminaram. Temos pela frente a continuação do ano letivo. Toca a trabalhar de novo. Leram alguma coisa nestas semanas?
Dou-vos as boas-vindas com este poema do poeta português Eugénio de Andrade, que morreu no Porto a 13 de junho de 2005.
INVERNO
Velho, velho, velho
Chegou o Inverno.
Vem de sobretudo,
Vem de cachecol,
O chão onde passa
Parece um lençol.
Esqueceu as luvas
Perto do fogão:
Quando as procurou,
Roubara-as um cão.
Com medo do frio
Encosta-se a nós:
Dai-lhe café quente
Senão perde a voz.
Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.
Eugénio de Andrade
(Aquela nuvem e outras)
Dou-vos as boas-vindas com este poema do poeta português Eugénio de Andrade, que morreu no Porto a 13 de junho de 2005.
INVERNO
Velho, velho, velho
Chegou o Inverno.
Vem de sobretudo,
Vem de cachecol,
O chão onde passa
Parece um lençol.
Esqueceu as luvas
Perto do fogão:
Quando as procurou,
Roubara-as um cão.
Com medo do frio
Encosta-se a nós:
Dai-lhe café quente
Senão perde a voz.
Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.
Eugénio de Andrade
(Aquela nuvem e outras)
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